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Artigo
Vinicius Maranhao Ribeiro de Castro · Jul. 6, 2021

Escalando horizontalmente o IRIS no Kubernetes de acordo com o tamanho da fila - Parte 2

Introdução Suponha que você desenvolveu uma nova aplicação utilizando a parte de Interoperabilidade do InterSystems IRIS e você tem certeza de que será um sucesso! No entanto, você ainda não tem um número concreto de quantas pessoas irão utilizá-la. Além disso, pode haver dias específicos em que há mais pessoas utilizando sua aplicação e dias em que quase ninguém irá acessar. Deste modo, você necessita de que sua aplicação seja escalável! O Kubernetes já nos ajuda bastante nesta tarefa com um componente chamado Horizontal Pod Autoscaler, que permite escalar horizontalmente uma aplicação baseado em uma métrica específica. Através do componente “Metrics Server” do próprio Kubernetes, é possível obter métricas como utilização de CPU ou de memória. Mas, e se você necessitar escalar sua aplicação utilizando outra métrica, como por exemplo o tamanho da fila de todos os “Business Hosts” presentes em uma determinada Produção da Interoperabilidade do IRIS? Por se tratar de uma métrica customizada, será necessário desenvolver um serviço que irá expor essa métrica customizada para o Kubernetes. Nesta série de artigos, veremos em mais detalhes como funciona o processo de escalonamento horizontal do Kubernetes. Na parte 1, será abordado o funcionamento do componente responsável pelo escalonamento horizontal do Kubernetes e a criação e exposição de uma métrica customizada do IRIS no formato esperado pelo Prometheus. Já na parte 2, abordaremos como configurar o Prometheus para ler essa métrica e como configurar o prometheus-adapter para expor essa métrica ao Kubernetes. O projeto utilizado para este artigo está totalmente disponível no GitHub em: https://github.com/vmrcastro/iris-autoscale Prometheus – Configurando a leitura destas métricas Na parte 1 deste artigo, criamos e expusemos uma métrica customizada no IRIS. Agora, necessitamos configurar o Prometheus para ler essa métrica e armazenar em seu banco de dados. No repositório “iris-autoscale” do GitHub que estamos utilizando, já há um arquivo yaml pronto para fazer o deploy do Prometheus já com as configurações necessárias, no seguinte diretório: prometheus/manifests/00-prometheus-deploy.yml A parte mais importante deste arquivo yaml é o ConfigMap. Nele é onde definimos o arquivo prometheus.yml que contém as configurações do Prometheus. Este é o conteúdo do arquivo prometheus.yml: # my global config global: scrape_interval: 15s # Set the scrape interval to every 15 seconds. Default is every 1 minute. evaluation_interval: 15s # Evaluate rules every 15 seconds. The default is every 1 minute. # scrape_timeout is set to the global default (10s). # Alertmanager configuration alerting: alertmanagers: - static_configs: - targets: # - alertmanager:9093 # Load rules once and periodically evaluate them according to the global 'evaluation_interval'. rule_files: # - "first_rules.yml" # - "second_rules.yml" # A scrape configuration containing exactly one endpoint to scrape: # Here it's Prometheus itself. scrape_configs: # The job name is added as a label `job=<job_name>` to any timeseries scraped from this config. - job_name: 'prometheus' # metrics_path defaults to '/metrics' metrics_path: '/api/monitor/metrics' # scheme defaults to 'http'. kubernetes_sd_configs: - role: pod relabel_configs: # Example relabel to scrape only pods that have # "example.io/should_be_scraped = true" annotation. # - source_labels: [__meta_kubernetes_pod_annotation_example_io_should_be_scraped] # action: keep # regex: true # # Example relabel to customize metric path based on pod # "example.io/metric_path = <metric path>" annotation. # - source_labels: [__meta_kubernetes_pod_annotation_example_io_metric_path] # action: replace # target_label: __metrics_path__ # regex: (.+) # # Example relabel to scrape only single, desired port for the pod # based on pod "example.io/scrape_port = <port>" annotation. # - source_labels: [__address__, __meta_kubernetes_pod_annotation_example_io_scrape_port] # action: replace # regex: ([^:]+)(?::\d+)?;(\d+) # replacement: $1:$2 # target_label: __address__ - action: labelmap regex: __meta_kubernetes_pod_label_(.+) - source_labels: [__meta_kubernetes_namespace] action: replace target_label: kubernetes_namespace - source_labels: [__meta_kubernetes_pod_name] action: replace target_label: kubernetes_pod_name Não iremos abordar aqui todos os parâmetros definidos, até mesmo porque muitos já possuem um comentário autoexplicativo. No entanto, se restar alguma dúvida, é possível consultar a documentação oficial do Prometheus disponível em: https://prometheus.io/docs/prometheus/latest/configuration/configuration/ Vale ressaltar, no entanto, alguns parâmetros. Em “metrics_path”, vamos indicar o caminho da URL que o Prometheus irá enviar a requisição para buscar as métricas. Portanto, definimos “/api/monitor/metrics”. Desta forma, só nos resta indicar ao Prometheus qual é, ou quais são os endereços e portas do IRIS. No entanto, não podemos especificar um valor fixo para o hostname do(s) POD(s) do IRIS, já que eles não serão fixos! Lembrem-se que os PODs serão adicionados automaticamente mediante um aumento da fila e serão removidos também automaticamente mediante uma diminuição da fila. Por sorte, o Prometheus tem a capacidade de chamar as APIs do Kubernetes para buscar quais são os PODs presentes no cluster naquele momento, ficando sempre sincronizado com o estado do cluster de Kubernetes. Por isso que utilizamos a seção “kubernetes_sd_configs” na configuração do Prometheus. Como o Prometheus rodará no mesmo cluster de Kubernetes que estarão rodando os PODs que desejamos monitorar, não precisamos especificar nenhuma informação para o Prometheus de como se comunicar com o Kubernetes, tudo isso já será detectado automaticamente. Outro ponto importante: quando tivermos com várias instâncias do IRIS rodando, cada uma delas terá sua métrica “queue_size”. Como saberemos no Prometheus qual instancia determinada métrica “queue_size” está se referindo? Podemos solucionar isso fazendo com que o Prometheus adicione em cada métrica um “label” para identificar de qual POD a métrica está se referindo. Por padrão, para cada POD que o Prometheus descobriu no cluster Kubernetes, há uma série de “meta labels” que podem ser incorporados nas métricas, através de configurações de “relabeling”. É isso que as seguintes linhas do arquivo de configuração do Prometheus fazem: - source_labels: [__meta_kubernetes_namespace] action: replace target_label: kubernetes_namespace - source_labels: [__meta_kubernetes_pod_name] action: replace target_label: kubernetes_pod_name Neste caso, estamos adicionando para cada métrica, um label que se chama “kubernetes_namespace” que contém o nome do namespace do Kubernetes em que o POD está rodando e um label denominado “kubernetes_pod_name” que contém o nome do POD. Com o Prometheus rodando, é possível verificar se as configurações estão corretas. Basta acessar a seguinte URL no seu browser: http://<IP_do_Prometheus>:<Porta_do_Prometheus>/graph Obs: Por padrão, é criado um “service” do Kubernetes do tipo Load Balancer para acessar o Prometheus. Você pode descobrir o IP do Prometheus verificando o campo “External IP” do service “prometheus-svc”. É possível então, escrever o nome da métrica “queue_size” no campo de busca e clicar no botão “Execute”. Ao clicar na aba “Graph”, se estiver tudo certo, você deverá visualizar uma linha amarela no valor 0, como mostra a figura abaixo. Prometheus-Adapter - expondo métricas ao Kubernetes Com o Prometheus configurado e coletando as métricas dos PODs do IRIS, agora só nos resta configurar nosso “metric API server”, no nosso caso o prometheus-adapter, para expor essas métricas de uma maneira que o Kubernetes entenda. Assim como no deploy do Prometheus, o deploy do prometheus-adapter no Kubernetes já está pronto, sendo realizado através dos arquivos yaml no diretório prometheus/manifests/ no repositório “iris-autoscale”. No entanto, vale a pena comentarmos alguns detalhes. Primeiramente, para o prometheus adapter funcionar, é necessário especificar qual é o endereço e porta do Prometheus. Isso é especificado no arquivo “custom-metrics-apiserver-deployment.yaml”, no parâmetro “prometheus-url” na seção “args” do container “custom-metrics-apiserver”. Assim como no deploy do Prometheus, as configurações do prometheus-adapter se encontram em um “configMap”, definido dentro do arquivo “custom-metrics-config-map.yaml”. Dentro do “configMap”, é definido o arquivo “config.yaml” que contém as seguintes configurações: rules: - seriesQuery: 'queue_size{kubernetes_namespace!="",kubernetes_pod_name!=""}' resources: overrides: kubernetes_namespace: {resource: "namespace"} kubernetes_pod_name: {resource: "pod"} metricsQuery: '<<.Series>>{<<.LabelMatchers>>}' Como é possível observar, em “seriesQuery” é definido a consulta que será enviada ao Prometheus para descobrir quais são as métricas disponíveis. Como neste exemplo só vamos trabalhar com a métrica “queue_size”, vamos especificá-la diretamente. Portanto, nesta query estamos buscando todas as métricas denominadas “queue_size” disponíveis, desde que “kubernetes_namespace” e “kubernetes_pod_name” não sejam nulos. Na seção “overrides”, vamos especificar ao prometheus-adapter de qual label deve ser extraído o namespace do Kubernetes e o nome do POD. Finalmente, em “metricsQuery”, vamos especificar qual é a consulta que desejamos enviar ao Prometheus para obter o valor da métrica a ser exposta para o Kubernetes. É possível, por exemplo, utilizar alguma função de agregação para transformar o valor antes de expô-la ao Kubernetes. No entanto, no nosso caso, queremos expor a métrica exatamente como ela se encontra no Prometheus, por isso especificamos apenas metricsQuery: '<<.Series>>{<<.LabelMatchers>>}' Ao final desta etapa é possível testar se está tudo certo simulando a requisição que o Horizontal Pod Autoscaler faria para a Custom Metrics API através do seguinte comando: $ kubectl get --raw "/apis/custom.metrics.k8s.io/v1beta1/namespaces/default/pods/*/queue_size" A resposta esperada seria algo do parecido com o seguinte: { "kind": "MetricValueList", "apiVersion": "custom.metrics.k8s.io/v1beta1", "metadata": { "selfLink": "/apis/custom.metrics.k8s.io/v1beta1/namespaces/default/pods/%2A/queue_size" }, "items": [{ "describedObject": { "kind": "Pod", "namespace": "default", "name": "iris-autoscale-5d4b546854-79gs7", "apiVersion": "/v1" }, "metricName": "queue_size", "timestamp": "2021-05-03T18:31:03Z", "value": "0", "selector": null }] } InterSystems IRIS - Produção criada para testes A produção criada neste projeto é uma produção bem simples, apenas para testes. A ideia geral é expor um endpoint REST que ao receber uma requisição, envia uma mensagem assíncrona para qualquer um dos três Business Operations disponíveis (denominados “Teste 1”, “Teste 2” e “Teste 3”) de maneira randômica. Esses “Business Operations” são bem simples e, a única coisa que eles fazem é um “Hang” de 0 a 30 segundos, também de maneira randômica. Obviamente, essa produção não faz nenhum sentido, a ideia aqui é apenas simular o enfileiramento de mensagens no IRIS. A requisição que deve ser enviada ao IRIS é a seguinte: $ curl 'http://<IP_do_IRIS>:<Porta_WebServer_IRIS>/api/autoscale/request' Se der tudo certo, a seguinte resposta retornará juntamente com um código HTTP status de “200 – OK”: {"responseText":"The request has been sended!"} Fazendo o deploy e testando o projeto Para fazer o deploy do projeto em seu cluster de Kubernetes, basta clonar o repositório “iris-autoscale”, indicado na Introdução deste artigo e executar os seguintes comandos a partir da raiz do repositório clonado: $ kubectl apply -f prometheus/manifests $ kubectl apply -f kubernetes.yml Para verificar se tudo correu bem, vamos dar uma olhada nos pods. Verifique se os seguintes PODs estão presentes com status de “Running” e com “READY 1/1”: $ kubectl get pods NAME READY STATUS RESTARTS AGE iris-autoscale-5b9b77577f-jb2z4 1/1 Running 0 119m prometheus-b974955c5-jwrhd 1/1 Running 0 119m $ kubectl get pods -n custom-metrics NAME READY STATUS RESTARTS AGE custom-metrics-apiserver-776cf7cb8b-4v5b5 1/1 Running 0 121m Se tudo correu bem, só nos resta testar o escalonamento automático. Para isso, utilizaremos o Collection Runner do PostMan para ficar enviando várias requisições ao Service do Kubernetes “iris-autoscale-svc”. Vamos enviar um total de 3000 requisições com um espaçamento de 2000 ms entre elas: Podemos acompanhar as filas crescendo através da interface do Prometheus do lado esquerdo da tela e novos PODs do IRIS sendo criados e deletados automaticamente, como mostra o vídeo a seguir: Conclusão Neste artigo, abordamos todos os componentes necessários para escalar horizontalmente o InterSystems IRIS utilizando uma métrica customizada, no nosso caso a métrica “queue_size” que nos informa qual é o tamanho total das filas de uma produção em um namespace do IRIS. Por se tratar de uma métrica customizada, foi necessário fazer o deploy e configurar o Prometheus, para coletar essa métrica de cada instância de IRIS em execução, e o prometheus-adapter, para expor essa métrica no formato esperado pelo Kubernetes. Com isso, foi possível definir essa métrica na configuração do Kubernetes Horizontal Pod Autoscaler para que o escalonamento de nossas instâncias de IRIS seja realizado automaticamente. Referências https://learnk8s.io/autoscaling-apps-kubernetes https://prometheus.io/docs/introduction/first_steps/ https://prometheus.io/docs/prometheus/latest/configuration/configuration/ https://github.com/kubernetes-sigs/prometheus-adapter/blob/master/docs/config-walkthrough.md https://github.com/kubernetes-sigs/prometheus-adapter/blob/master/docs/walkthrough.md https://github.com/prometheus/prometheus/blob/release-2.26/documentation/examples/prometheus-kubernetes.yml
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Cristiano Silva · Out. 25, 2022

glsdb: Objetos JavaScript que são na realidade Objetos IRIS

Eu gostaria de anunciar o lançamento de algo realmente bastante interessante - revolucionário na verdade. Isso pode soar exagerado, mas acho que você não viu nada parecido com isso, ou mesmo pensou que fosse possível! Lançamos um novo módulo JavaScript/Node.js chamado glsdb, mais informações: https://github.com/robtweed/glsdb No entanto, para os propósitos deste anúncio aqui, quero apenas focar em uma parte do glsdb: suas APIs que abstraem classes IRIS (ou Caché) como objetos JavaScript equivalentes. Vamos dar uma olhada rápida no que quero dizer com isso, porque quero dizer Objetos JavaScript que na verdade são Objetos IRIS que residem no banco de dados! Suponha que eu instalei os dados SAMPLES do repositório InterSystems, por exemplo, conforme descrito aqui: https://docs.intersystems.com/irislatest/csp/docbook/DocBook.UI.Page.cls?KEY=ASAMPLES Então, para acessar esses dados SAMPLES usando o glsdb, primeiro preciso abrir uma conexão com o IRIS (o glsdb usa nossa interface mg-dbx para fazer essa conexão), por exemplo: const {glsDB} = await import('glsdb'); let glsdb = new glsDB('iris'); let options = { connection: 'network', host: '172.17.0.2', tcp_port: 7042, username: "_SYSTEM", password: "xxxxxx", namespace: "SAMPLES" } glsdb.open(options); Agora que fiz isso, posso fazer o seguinte para acessar um registro de Funcionário (Employee) no banco de dados SAMPLES: let Employee = glsdb.irisClass('Sample.Employee'); let employee = Employee(101); Até agora, tão surpreendente, talvez. Mas é aqui que começa a diversão alucinante. Criamos um objeto JavaScript chamado employee que parece representar uma instância de Funcionário (Employee) com o OID 101, mas na verdade é um objeto JavaScript bastante especial: é um JavaScript Proxy Object que é mapeado diretamente para a instância física da classe IRIS no banco de dados. Eu tenho acesso direto a todas as propriedades e métodos da Classe IRIS, e quando eu manipulo o Proxy Object, na verdade estou manipulando a instância da Classe IRIS no banco de dados! Então agora eu posso fazer coisas como essa: let salary = employee.Salary; console.log('employee.Salary = ' + salary); let company = employee.Company; let name = company.Name; console.log('Company: ' + name); O importante a ser percebido aqui é que meu objeto employee não é uma cópia JavaScript na memória da instância da Classe IRIS - é a instância real da Classe Class, no banco de dados! E como você pode ver acima, posso até encadear o relacionamento entre o Funcionário (Employee) e a Empresa (Company) como você faria em ObjectScript. Na verdade, eu posso até fazer isso de uma só vez: console.log(employee.Company.Name); e encadeie diretamente pelas propriedades, diretamente na Classe Física IRIS no banco de dados! Eu também posso salvar as alterações no objeto - para isso eu uso um método especial chamado _save(), ex.: employee._save() Para criar uma nova instância de um funcionário, eu simplesmente não especifico um OID, ex.: let newEmployee = Employee(); glsdb fornece um atalho para definir e salvar um novo registro de uma só vez, usando o método _set(), ex.: let ok = newEmployee._set({ Title: 'Manager' Salary: 60000 }) Você pode até mesmo inspecionar os métodos e propriedades disponíveis da Classe: console.log(employee._properties); console.log(employee._methods); Então, essa é uma visão geral do glsdb: espero que dê um gostinho de como é insano! Você provavelmente está se perguntando como é possível fazer esse tipo de coisa. Bem, em resumo, tudo se resume a um recurso relativamente novo do JavaScript: objetos proxy. Objetos Proxy são objetos especiais que atuam, como o próprio nome indica, como um proxy para outro objeto real. Mas o verdadeiro poder deles está no fato de que você pode definir "armadilhas" para acessar ou alterar as propriedades do Objeto Proxy e (e essa é a chave) você pode aplicar lógica personalizada a essas armadilhas. No caso do glsdb, essa lógica personalizada usa as APIs mg-dbx nos bastidores para realizar o acesso equivalente ou a alteração que está acontecendo no objeto Proxy para uma classe IRIS correspondente. De qualquer forma, esse é um vislumbre rápido do mundo louco possível com o glsdb! O que eu publiquei é uma versão antecipada, então tenho certeza de que há aspectos do proxy IRIS que precisarão de ajustes. Se você quiser experimentá-lo e ver o que ele pode fazer, por favor, avise-me se você encontrar algo que não funcione adequadamente. Ah, e a propósito, confira as outras APIs que o glsdb fornece - elas são igualmente interessantes e alucinantes! E, finalmente, glsdb é um software de código aberto, então, por favor, brinque com o código e poste PRs no repositório do Github se você quiser ajudar no desenvolvimento posterior.
Artigo
Heloisa Paiva · Abr. 14

Estatísticas SQL com Grafana, InfluxDB e Telegraf

Introdução O desempenho do banco de dados tornou-se um fator crítico de sucesso em um ambiente de aplicações moderno. Portanto, identificar e otimizar as consultas SQL que consomem mais recursos é essencial para garantir uma experiência de usuário fluida e manter a estabilidade da aplicação. Este artigo explorará uma abordagem rápida para analisar as estatísticas de execução de consultas SQL em uma instância InterSystems IRIS para identificar áreas de otimização dentro de uma macro-aplicação. Em vez de focar no monitoramento em tempo real, configuraremos um sistema que coleta e analisa estatísticas pré-calculadas pelo IRIS uma vez por hora. Essa abordagem, embora não permita o monitoramento instantâneo, oferece um excelente compromisso entre a riqueza de dados disponíveis e a simplicidade de implementação. Usaremos o Grafana para visualização e análise de dados, o InfluxDB para armazenamento de séries temporais e o Telegraf para coleta de métricas. Essas ferramentas, reconhecidas por seu poder e flexibilidade, nos permitirão obter uma visão clara e explorável. Mais especificamente, detalharemos a configuração do Telegraf para recuperar estatísticas. Também configuraremos a integração com o InfluxDB para armazenamento e análise de dados, e criaremos dashboards personalizados no Grafana. Isso nos ajudará a identificar rapidamente as consultas que exigem atenção especial. Para facilitar a orquestração e o deploy desses vários componentes, empregaremos o Docker. Pré-requisitos Before you start, make sure you have the following: Git: O Git é necessário para clonar o repositório do projeto que contém os arquivos de configuração e scripts.. Docker ou Docker Desktop: O Docker pode ser usado para conteinerizar as aplicações InfluxDB, Telegraf e Grafana, tornando-as mais fáceis de implantar e gerenciar. InterSystems IRIS instance:Pelo menos a versão 2022.1, idealmente 2023.1 ou superior, com o pacote sql-stats-api instalado. Este pacote é essencial para expor as estatísticas SQL do IRIS e permitir que o Telegraf as colete. [ [Link to OpenExchange] Embora nosso docker-compose inclua uma instância IRIS, ela não conterá nenhum dado de estatísticas SQL, pois será construída e iniciada do zero. Portanto, não será uma escolha conveniente para testar o sistema. É por isso que recomendamos fortemente que você tenha outra instância IRIS "ativa" (aquela com um histórico de consultas SQL) para ter a capacidade de visualizar dados reais e testar a ferramenta de análise. Sobre as estatísticas O IRIS coleta estatísticas de execução de consultas SQL com granularidade horária e diária. As estatísticas horárias identificam variações de desempenho ao longo do dia, enquanto as estatísticas diárias fornecem uma visão geral da atividade do banco de dados. Abaixo, você pode ver os dados que coletaremos para cada consulta SQL: Número de execuções: Indica o número de vezes que a consulta foi executada. Tempo total de execução: Mede o tempo total de execução da consulta. Variância dos tempos de execução: É usada para identificar variações de desempenho e problemas isolados. Número total de linhas retornadas (RowCount): Disponível para IRIS 2023.1 e superior, esta métrica indica o número total de linhas retornadas pela consulta. Pode ajudá-lo a identificar consultas com alto consumo de recursos. Número total de comandos executados: Também disponível para IRIS 2023.1 e superior, esta métrica facilita uma análise mais detalhada da atividade do banco de dados e identifica consultas que poderiam ser otimizadas pela redução do número de operações. Essas informações podem ser acessadas através das seguintes tabelas: INFORMATION_SCHEMA.STATEMENT_DAILY_STATS INFORMATION_SCHEMA.STATEMENT_HOURLY_STATS Essas tabelas estão disponíveis desde o IRIS 2022.1. Abaixo, apresentamos um exemplo de consulta SQL para recuperar as estatísticas: SELECT ds.* FROM INFORMATION_SCHEMA.STATEMENT_DAILY_STATS ds INNER JOIN INFORMATION_SCHEMA.STATEMENTS st On ds.Statement = st.Hash SELECT DATEADD('hh',"Hour",$PIECE(hs."Day",'||',2)) As DateTime, hs.* FROM INFORMATION_SCHEMA.STATEMENT_HOURLY_STATS hs INNER JOIN INFORMATION_SCHEMA.STATEMENTS st On $PIECE(hs."Day",'||',1) = st.Hash Para versões anteriores ao IRIS 2022.1, recomendo fortemente o artigo de David Loveluck, que explica como recuperar estatísticas semelhantes. Arquitetura O projeto é baseado na interação de quatro componentes chave: IRIS, Grafana, InfluxDB e Telegraf. O diagrama abaixo ilustra a arquitetura geral do sistema e o fluxo de dados entre os vários componentes: InterSystems IRIS:É a instância que utilizaremos para recuperar as estatísticas. Pacote sql-stats-api: Este pacote ObjectScript expõe os dados estatísticos do IRIS via API REST. Ele oferece dois formatos de saída: JSON para uso geral e Line Protocol, um formato otimizado para ingestão rápida de dados de séries temporais no InfluxDB. Telegraf: É um agente de coleta de métricas que fornece a ligação entre o IRIS e o InfluxDB. Neste projeto, utilizaremos duas instâncias do Telegraf: Um agente consulta periodicamente a API REST do IRIS para recuperar as estatísticas SQL em tempo real. Outro agente opera no modo de "varredura de diretório". Ele monitora um diretório com arquivos armazenados e os transmite para o InfluxDB, permitindo a integração de dados inacessíveis via API REST. InfluxDB: Este banco de dados de séries temporais armazena e gerencia as estatísticas SQL coletadas pelo Telegraf, já que sua arquitetura é otimizada para esse tipo de dado. O InfluxDB também oferece integração nativa com o Grafana, facilitando a visualização e análise dos dados. Escolhemos o InfluxDB em vez do Prometheus porque o último é mais voltado para o monitoramento em tempo real e não é adequado para armazenar dados agregados, por exemplo, somas ou médias por hora ou dia, que são essenciais para nossa análise. Grafana: É uma ferramenta de visualização que permite criar dashboards personalizados e interativos para analisar o desempenho do SQL. Ele recupera dados do InfluxDB e oferece uma variedade de gráficos e widgets para visualizar as estatísticas de forma clara e utilizável. Instalação Comece clonando o repositório: git clone https://github.com/lscalese/iris-sql-dashboard.git cd irisiris-sql-dashboard Configurando o ambiente Este projeto usa o Docker para orquestrar o Grafana, InfluxDB, Telegraf e IRIS. Por razões de segurança, informações confidenciais, como chaves de API e senhas, são armazenadas em um arquivo .env. Crie o arquivo .env usando o exemplo fornecido abaixo: cp .env.example .env Edite o arquivo .env para configurar as variáveis: Configuração das variáveis TZ:Fuso horário. Você deve modificar esta variável de acordo com seu fuso horário para garantir que os dados tenham o carimbo de data/hora correto. DOCKER_INFLUXDB_INIT_PASSWORD: Esta é a senha do Administrador para acessar o InfluxDB. IRIS_USER: É um usuário IRIS da instância Docker do IRIS (_system por padrão). IRIS_PASSWORD :É a senha da instância Docker do IRIS (SYS por padrão). As chaves de API permitem as seguintes conexões: GRAFANA_INFLUX_API_KEY : Grafana <-> InfluxDB. TELEGRAF_INFLUX_API_KEY : Telegraf <-> InfluxDB. Geração de Chaves de API Por razões de segurança, o InfluxDB requer chaves de API para autenticação e autorização. Essas chaves são usadas para identificar e autorizar vários componentes (Telegraf, Grafana) a acessar o InfluxDB. O script init-influxdb.sh, incluído no repositório, facilita a geração dessas chaves. Ele será executado automaticamente na primeira vez que o contêiner inflxudb2 for iniciado: docker compose up -d influxdb2 Após alguns segundos, o arquivo .env será atualizado com suas chaves de API geradas. Nota: esta etapa só deve ser realizada na primeira vez que você iniciar o contêiner.. Verifique se você tem acesso à interface de administração do InfluxDB através da URLhttp://localhost:8086/ Faça login com o nome de usuário "admin" e a senha especificada na variável de ambiente“DOCKER_INFLUXDB_INIT_PASSWORD” no arquivo ".env". Ao navegar em "Load Data >> Buckets", você deverá encontrar um bucket "IRIS_SQL_STATS" pré-configurado. Ao acessar "Load Data >> API Tokens", você deverá encontrar nossas 2 chaves de API: "Grafana_IRIS_SQL_STATS" e "Telegraf_IRIS_SQL_STATS": O ambiente está pronto agora e podemos passar para o próximo passo! Início Como o ambiente foi configurado e as chaves de API foram geradas, você pode finalmente iniciar o conjunto de contêineres. Para fazer isso, execute o seguinte comando no diretório raiz do projeto: docker compose up -d Este comando iniciará todos os serviços definidos no arquivo docker-compose.yml em segundo plano: InfluxDB, Telegraf, Grafana e a instância IRIS. Dashboard Grafana O Grafana agora está disponível em http://localhost:3000. Conectar ao Grafana Abra seu navegador da web e acesse http://localhost:3000. O nome de usuário e a senha padrão são admin/admin. No entanto, você será solicitado a alterar a senha no primeiro login. Verificando a fonte de dados InfluxDB A fonte de dados InfluxDB já está pré-configurada no Grafana. Tudo o que você precisa fazer é verificar se ela está funcionando corretamente. Vá para "Connections > Data sources". Você deverá ver uma fonte de dados chamada "influxdb". Clique nela para modificá-la. Em seguida, clique em "Save & Test". A mensagem "Datasource is working. 1 bucket found" deverá aparecer na tela agora. Explorando os painéis Neste ponto, você verificou que a comunicação entre o Grafana e o InfluxDB está estabelecida, o que significa que você pode explorar os painéis predefinidos. Prossiga para "Dashboards". Você encontrará dois painéis predefinidos: InfluxDB - SQL Stats: Este painel exibe estatísticas gerais de execução de consultas SQL, por exemplo, número de execuções, tempo total de execução e variação do tempo de execução. InfluxDB - SQL Stats Details: Este painel fornece informações mais detalhadas sobre cada consulta SQL, por exemplo, o número total de linhas retornadas ou comandos executados. Por que os painéis estão vazios? Se você abrir os painéis, notará que eles estão vazios. Isso ocorre porque nosso agente Telegraf está atualmente conectado à instância IRIS fornecida no repositório Docker, que não contém dados estatísticos em suas tabelas. As estatísticas SQL são coletadas apenas se a instância IRIS estiver ativa e mantiver um histórico de consultas SQL. Na próxima seção, exploraremos como injetar dados na instância IRIS para visualizar as estatísticas no Grafana. Telegraf O sistema de monitoramento opera dois agentes Telegraf com funções específicas: telegraf-iris.conf: Este agente coleta dados em tempo real de uma instância IRIS ativa. Ele consulta a API REST do IRIS para recuperar estatísticas SQL e enviá-las para o InfluxDB. telegraf-directory-scan.conf: Este agente integra dados históricos armazenados em arquivos. Ele monitora o diretório ./telegraf/in/, lê arquivos contendo estatísticas SQL e os envia para o InfluxDB. Para coletar dados em tempo real, você deve conectar o Telegraf a uma instância IRIS ativa com o pacote sql-stats-api instalado. Este pacote expõe as estatísticas SQL por meio de uma API REST, permitindo que o Telegraf as acesse. Configurando o telegraf-iris.conf Para conectar o Telegraf à sua instância IRIS, você deve modificar o arquivo./telegraf/config/telegraf-iris.conf. Abaixo, você pode encontrar um exemplo da configuração: [[inputs.http]] ## One or more URLs from which to read formatted metrics urls = [ "http://iris:52773/csp/sqlstats/api/daily", "http://iris:52773/csp/sqlstats/api/hourly" ] ## HTTP method method = "GET" ## Optional HTTP headers headers = {"Accept" = "text/plain"} ## Optional HTTP Basic Auth Credentials username = "${IRIS_USER}" password = "${IRIS_PASSWORD}" data_format = "influx" Certifique-se de que${IRIS_USER} e ${IRIS_PASSWORD}estejam definidos corretamente no seu arquivo.env .Nota: Você pode copiar o arquivo e editar os parâmetros para conectar o Telegraf a várias instâncias IRIS. Reinicie o Telegraf: Após modificar o arquivo de configuração, você precisa reiniciar o contêiner Telegraf para que as alterações tenham efeito: docker compose up -d telegraf --force-recreate Recuperando dados históricos Para recuperar estatísticas históricas de SQL, use o método CreateInfluxFile do ObjectScript na sua instância IRIS: ; Adapt the path to your needs Set sc = ##class(dc.sqlstats.services.SQLStats).CreateInfluxFile("/home/irisowner/dev/influxdb-lines.txt",,1) Este script gravará o histórico de estatísticas de SQL em arquivos de texto, com um comprimento máximo de 10.000 linhas por arquivo. Em seguida, você pode colocar esses arquivos no diretório ./telegraf/in/ para processá-los e injetá-los no InfluxDB. Verificando a injeção de dados Você pode verificar se os dados foram injetados com precisão no InfluxDB com a ajuda da interface web. Vá para o "Data Explorer" e confira: Visualização de dados no Grafana Uma vez que os dados tenham sido injetados, você poderá visualizá-los nos seus painéis Grafana provisionados. Chegamos ao final deste artigo. Espero que tenha sido útil para você e que tenha ensinado como configurar facilmente um sistema para monitorar e analisar estatísticas de SQL em suas instâncias IRIS. Como você deve ter notado, este artigo se concentrou nos aspectos práticos da configuração e do emprego de várias ferramentas. Não pesquisamos todos os detalhes do funcionamento interno do InfluxDB, o formato do Line Protocol ou a linguagem de consulta Flux, nem examinamos a infinidade de plugins disponíveis para o Telegraf. Esses tópicos, por mais fascinantes que sejam, exigiriam um artigo muito mais longo. Eu o(a) encorajo fortemente a consultar a documentação oficial para InfluxDB Começar com o InfluxDB e o Diretório de Pluginsdo Telegraf para aprofundar seu conhecimento e descobrir todas as possibilidades oferecidas por essas ferramentas. Não hesite em compartilhar suas experiências nos comentários. Obrigado por ler e até a próxima!
Artigo
Jhonata Rebouças · Maio 1, 2021

Serviço adaptável a diferentes consultas SQL

O mesmo serviço com a possibilidade de receber várias consultas SQL diferentes e sempre entregar o resultado independente de quantas colunas distintas tenham essas diferentes consultas. Aqui demonstro como pode ser possível montar esse tipo de serviço utilizando o Service Bus da Intersystems. Possível cenário (Desconsiderar o uso de um BI): Vamos pensar em um painel real time onde iremos fornecer as informações de consumo de um material por região para o setor de compras e teremos as informações do nome do produto, fabricante e quantidade por exemplo. O problema começa quando pensamos que esse painel será modularizado e posteriormente teremos a necessidade de atender aos outros setores que buscam informações totalmente diferentes, afinal um setor como relacionamento pode necessitar de informações relacionadas aos clientes. Nesse caso, criar um novo serviço totalmente do zero seria um grande desperdício de recurso e consequentemente financeiro. Agora que temos o cenário podemos pensar em uma solução e no caso vamos utilizar o Ensemble da intersystems.O payload deve ser pensado para expandir e suportar o máximo de colunas possíveis imaginando que um momento pode atender a uma demanda de duas colunas e em outra pode atender a uma demanda de nove ou mais colunas.A sugestão é adicionar essas colunas em um array e seus dados em outro array relacionado dessa forma pode haver uma flexibilização em sua estrutura. { "columns":[ { "description": "String", //Nome da coluna "data": [ { "value": "String" //Valor da coluna } ] } ] } Utilizando o Ensemble e SQL: Vamos definir a montagem dos objetos e mensagens que serão necessários para criar um payload semelhante, com a adição de algumas informações que serão úteis a identificação do painel, mas podem ser eliminadas ou adaptadas dependendo da necessidade.Será adicionado informações relacionadas a identificação e descrição do painel que pode ser útil no layout.Não será abordado o passo a passo da criação dos objetos e mensagens pois não possuem nada de diferente do padrão. *disponível no git hub O Business Operation Possui um pequeno detalhe que fará a grande diferença. Não é necessário se preocupar com as informações adicionais sobre o painel, somente com a consulta SQL. No exemplo usamos uma consulta direta na base do caché, porém é possível utilizar bancos como Oracle, MySql, SqlServer e outros que pode inclusive utilizar Stored Procedures que se torna mais organizado e eficiente.Ao realizar a consulta é interessante ter conhecimento de quantas colunas essas esse painel retornará e a consulta deverá respeitar esse valor e ordem para que seja montado um retorno correto. For i=1:1:pRequest.columns { Set sc=result.Execute() While result.Next(.sc) { Set tData = ##class(IRIS.JHONATA.OBJ.Reports.Row.row).%New() Set tData.row = result.Get("row"_i) Do pResponse.data.Insert(tData) } } Note que o resultado da consulta é esperado como um alias sequenciado, result.Get("row"_i), comparando com a quantidade de colunas garantimos que todos os dados serão recebidos de forma ordenada antes de passar para a próxima coluna.A consulta ficará semelhante: select name as row1, code as row2, description as row3 from table No Operation é interessante receber a procedure ou query como propriedade no request, isso porque poderemos enviar essa informação amarrada a uma regra criada posteriormente e não teremos a necessidade de alterar a classe ou mesmo reiniciar a cada novo painel criado. O Business Process No process temos bastantes detalhes para permitir que tenhamos a adição de novas consultas para os painéis que por ventura forem surgindo sem a necessidade de interferir no que já está em produção. Para não ficar ainda mais extenso, vamos focar somente em algumas atividades principais.Utilizamos um foreach para percorrer os resultados e contabilizar o seu número total de resultados que será importante para identificar em que momento a informação passa a ser pertencente à próxima coluna. Outro ponto importante é a utilização de um Data Transformation para organizar a lista de resultados em colunas com seus respectivos dados associados à coluna correta. Para que não seja necessário parar o serviço ou impactar seu uso a cada nova funcionalidade ou painel toda parte de consulta ou procedure deve ficar em uma regra identificada pelo tópico do projeto, essa será a única informação necessária no request. Nessa regra pode estar contido informações estáticas do serviço como descrição e nome do painel.O nome das colunas também devem estar presentes na regra em uma única string com delimitadores e na mesma ordem das colunas retornadas na query para que possa ser contado e utilizado na lógica do Data transformation. Resultado final: Pode ser utilizado de várias maneiras, por exemplo através de um serviço REST que informará somente o TOPICO desejado.Na demonstração existe somente uma regra com uma consulta realizada no caché, e em seguida é gerada uma nova regra com uma nova consulta que já entra pronto para funcionar sem interrupção dos demais. O Projeto Todo o projeto pode ser baixado no GIT HUB https://github.com/jhonatabf/iris_universal_report e a tabela de exemplo está na pasta OBJ/Persistent
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Angelo Bruno Braga · Out. 4, 2022

Como tirar o máximo proveito da postagem na Comunidade de Desenvolvedores!

Olá Comunidade, Deseja obter ajuda, discutir um recurso interessante, fazer um anúncio ou compartilhar seu conhecimento? Neste post, vamos dizer-lhe como fazer tudo isso. Para facilitar a navegação neste "como fazer" basta seguir o conteúdo: Diretrizes Gerais Pergunta Artigo ou Anúncio Discussão Diretrizes Gerais Para começar, você precisa clicar no botão "Nova postagem" no menu superior do site da Comunidade de desenvolvedores: Depois disso, você verá o editor que lhe dará a opção de criar uma Pergunta, um Anúncio, um Artigo ou uma Discussão. Diferentes tipos de postagens têm seus próprios conjuntos de campos obrigatórios e opcionais. Primeiro, vamos falar sobre os campos comuns para todos os tipos de postagens e, em seguida, passar para os detalhes. Basicamente, cada post tem um Título*, Corpo*, Grupo*, Tags e algumas opções adicionais onde você pode adicionar uma enquete ou anexar arquivos PDF. Todos os campos de texto marcados com asteriscos (*) são obrigatórios. Então, primeiro, você precisa escolher o tipo de postagem, pode ser como mencionado acima uma Pergunta, um Anúncio, um Artigo ou uma Discussão. Em seguida, formule a ideia principal da sua pergunta da maneira mais precisa e concisa e escreva-a como um Título. Depois disso, no Corpo, você escreve o que quiser compartilhar com os outros. Existem duas opções para escolher ao escrever o texto do seu post. Você pode usar o editor WYSIWYG ou Markdown. Ambos vão te dar a mesma coisa como resultado, é claro. vs. Depois de terminar de escrever o texto, você deve escolher o Grupo, que geralmente é a tecnologia, produto ou serviço fornecido pela InterSystems. Após o campo Grupo, há um campo Tags onde você pode adicionar tags relacionadas ao conteúdo do seu post. Existem várias tags, então escolha com responsabilidade, porque outras pessoas usam essas tags para procurar ou classificar as informações quando estão pesquisando algo. Abaixo das Tags, há um link para ver mais opções. Lá você pode anexar um documento em pdf (por exemplo, o horário do evento em formato pdf) e fornecer o nome que deseja que seja exibido. Outra coisa que você pode fazer através de mais opções é Adicionar uma enquete. Preencha os campos com uma pergunta, possíveis respostas, escolha a duração, etc. Depois de terminar, você pode Visualizar sua postagem para ver como ela ficará para outras pessoas, Salvá-la para continuar editando mais tarde ou Publicá-la imediatamente. Além disso, você pode agendar uma publicação do seu post. Basta clicar na seta para baixo, escolher Agendar postagem e definir a data e a hora. Depois de tudo definido, basta clicar em Agendar postagem e pronto. Basicamente, isso é para a funcionalidade comum de criar uma postagem. Pergunta Pelo nome, é óbvio que você deve escolher esse tipo de postagem se precisar da ajuda de alguém. Aqui, na Comunidade de desenvolvedores, há muitos especialistas e alguém já deve ter se deparado com a mesma situação. Então não hesite em fazer perguntas ou respondê-las ;) Para pedir ajuda, por favor, formule a ideia principal da sua pergunta e escreva-a como um título. Em seguida, selecione a Versão do produto que você está usando, pois versões diferentes têm funcionalidades e classes diferentes e alguns conselhos podem ser úteis para algumas versões e inúteis para outras. Para ser ainda mais preciso, você pode fornecer a compilação completa que está usando atualmente utilizando o comando $ZV no terminal. Para obter sua versão completa, você pode abrir o Terminal e executar o comando: write $ZV O mesmo pode ser feito no IDE que você está usando ou pode ser vista no Portal de Gerenciamento: Os demais campos são os mesmos descritos anteriormente. Artigo or Anúncio Para compartilhar seu conhecimento ou fazer um anúncio você deve escolher um tipo de postagem de Artigo ou Anúncio respectivamente. Esses tipos de postagens, além dos campos comuns, também possuem alguns adicionais. Esses são o Post Anterior, o Próximo Post e o link do aplicativo Open Exchange. Então, basicamente, se este artigo/anúncio atual (ou um ramo de uma discussão) estiver vinculado a outro, você pode adicionar o link no campo Postagem anterior e, como resultado, outros membros da comunidade verão as seguintes postagens relacionadas bloquear no final do post. Você não precisa abrir a postagem anterior e adicionar o link para uma próxima postagem, isso será feito automaticamente. Se sua postagem tiver um projeto no Open Exchange vinculado a ela, você poderá adicionar o link a este projeto em um campo respectivo. Discussão Para iniciar uma conversa sobre algum recurso ou outro ou talvez compartilhar sua experiência com o uso da tecnologia e pedir feedback, você pode iniciar uma Discussão. Esse tipo de postagem tem todos os campos comuns e também os links para Post anterior e Próximo post. É isso Isto é o que você precisa saber para iniciar um novo tópico na Comunidade. Boa sorte E estamos ansiosos para ler seus pensamentos ;
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Heloisa Paiva · Maio 12

Tempos de resposta ao usar SQL Dinâmico e Embutido

Ao trabalhar com InterSystems IRIS, desenvolvedores e arquitetos de banco de dados frequentemente enfrentam uma decisão crítica: usar Dynamic SQL ou Embedded SQL para consultar e atualizar dados. Ambos os métodos têm seus pontos fortes e casos de uso únicos, mas entender suas implicações de desempenho é essencial para fazer a escolha certa. O tempo de resposta, uma métrica chave na avaliação do desempenho de aplicações, pode variar significativamente dependendo da abordagem SQL utilizada. Dynamic SQL oferece flexibilidade, pois as consultas podem ser construídas e executadas em tempo de execução, tornando-o ideal para cenários com necessidades de consulta imprevisíveis ou altamente variáveis. Por outro lado, Embedded SQL enfatiza a estabilidade e a eficiência ao integrar código SQL diretamente na lógica da aplicação, oferecendo tempos de resposta otimizados para padrões de consulta predefinidos. Neste artigo, explorarei os tempos de resposta ao usar esses dois tipos de SQL e como eles dependem de diferentes estruturas de classe e do uso de parâmetros. Para fazer isso, usarei as seguintes classes do diagrama: Para testar os tempos, criei o seguinte número de objetos para cada classe: Paciente - 50 milhões Visita - 150 milhões Médico - 500 mil Endereço - 50 milhões Dessa forma, esperava ver um tempo razoável para executar as consultas e observar as diferenças entre a execução de Embedded SQL e Dynamic SQL. O único índice que adicionei foi o índice automático de um-para-muitos para o relacionamento Médico-Visita. Então, vamos dar uma olhada nas consultas que vou executar e, em seguida, na duração da execução: select count(*) from Hospital.Address select count(*) from Hospital.Address where State = :param select count(*) from Hospital.Patient p left join Hospital.Address a on p.address = a.id select count(*) from Hospital.Patient p left join Hospital.Address a on p.address = a.id where a.State = :param select count(a.Address->State) from Hospital.Patient a select count(*) from Hospital.Patient p where p.Address->State = :param select count(p.Visit->VisitDate) from Hospital.Patient p select count(*) from Hospital.Patient p where p.Visit->VisitDate > :param select count(v.Patient->Name) from Hospital.Visit v select count(*) from Hospital.Visit v where v.Patient->Name %startswith :param select count(v.Patient->Address->State) from Hospital.Visit v select count(*) from Hospital.Visit v where v.Patient->Address->State = :param select count(v.Doctor->Name) from Hospital.Visit v select count(*) from Hospital.Visit v where v.Doctor->Name %startswith :param select count(*) into :p from Hospital.Visit v where v.Doctor->Name %startswith :param and v.Patient->Name %startswith :param select count(*) into :p from Hospital.Visit v where v.Doctor->Name %startswith :param and v.Patient->Name %startswith :param and v.Patient->Address->State = :param1 Obviamente, o código acima é a sintaxe para Embedded SQL (porque há parâmetros nomeados). Para Dynamic SQL, as consultas são quase as mesmas, mas em vez de parâmetros nomeados, tenho parâmetros não nomeados 😉. Por exemplo, para a última, tenho a seguinte consulta: select count(*) from Hospital.Visit v where v.Doctor->Name %startswith ? and v.Patient->Name %startswith ? and v.Patient->Address->State = ? Agora, vamos dar uma olhada nos resultados: No of query Embedded SQL (sec) Dynamic SQL (sec) 1 49 12 2 3 3 3 32 26 4 47 46 5 48 46 6 47 46 7 1767 1806 8 1768 1841 9 31 26 10 83 81 11 41 45 12 73 71 13 23 26 14 1 1 15 2 2 16 3 3 Podemos observar um valor discrepante colossal, que é a primeira consulta. O Embedded SQL levou muito mais tempo para executar do que o Dynamic SQL. Executar as mesmas consultas várias vezes me deu resultados mais ou menos iguais. Então, é o que é. Em geral, podemos ver que o relacionamento pai-filho é muito mais lento do lado da propriedade dos filhos, mesmo que todos os dados de Paciente e Visita estejam armazenados no global de Paciente. O índice salvou o dia para o relacionamento de um-para-muitos, e o tempo de execução foi consideravelmente menor. No geral, o tempo de resposta é quase sempre similar e difere em menos de 10%; às vezes, é o mesmo. Claro, usei consultas simples que não demoraram muito para preparar, então essa etapa pôde ser quase ignorada.
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Danusa Calixto · jan 11, 2023

Armazenamento Colunar na 2022.3

Como você deve se lembrar do Global Summit 2022 ou do 2022.2 launch webinar, estamos lançando um novo e empolgante recurso para incluir em suas soluções analíticas no InterSystems IRIS. O Armazenamento Colunar apresenta uma maneira alternativa de armazenar os dados da tabela SQL que oferece uma aceleração de ordem de grandeza para consultas analíticas. Lançado pela primeira vez como um recurso experimental em 2022.2, o mais recente Developer Preview 2022.3 inclui várias atualizações que achamos que valeriam uma postagem rápida aqui. Uma rápida recapitulação Se você não está familiarizado com o Armazenamento Colunar, por favor dê uma olhada neste vídeo de breve introdução ou na sessão do GS2022 sobre o assunto. Resumindo, estamos codificando os dados da tabela em blocos de 64 mil valores por coluna usando um novo tipo de dado $vector. $vector é um tipo de dados interno (por enquanto) que utiliza esquemas de codificação adaptáveis para permitir o armazenamento eficiente de dados esparsos e densos. A codificação também é otimizada para um monte de operações $vector dedicadas, como para calcular agregados, agrupamentos e filtros de partes inteiras de 64k valores por vez, aproveitando instruções SIMD onde possível. No momento da consulta SQL, aproveitamos essas operações criando um plano de consulta que também opera nesses blocos, o que, como você pode imaginar, gera uma redução massiva na quantidade de IO e no número de instruções ObjectScript para executar sua consulta, em comparação com o clássico processamento linha a linha. É claro que os IOs individuais são maiores e as operações $vector são um pouco mais pesadas do que as contrapartes de valor único do mundo orientado a linha, mas os ganhos são enormes. Usamos o termo planos de consulta vetorizados para estratégias de execução que lidam com dados $vector, empurrando blocos inteiros por meio de uma cadeia de operações individuais rápidas. Apenas mais rápido Mais importante ainda, as coisas ficaram mais rápidas. O novo kit inclui várias alterações na pilha que melhoram o desempenho, desde otimizações até aquelas operações $vector de baixo nível sobre alguns aprimoramentos de processamento de consulta e um conjunto mais amplo de planos de consulta vetorizados que podem ser paralelizados. Certas formas de carregar dados, como por meio de instruções INSERT .. SELECT, agora também empregarão um modelo de buffer que já usamos para criar índices e agora permitem a construção de tabelas inteiras com alto desempenho. JOINs vetorizados O recurso mais empolgante que adicionamos nesta versão é o suporte para unir dados colunares de maneira vetorizada. Em 2022.2, quando você deseja combinar dados de duas tabelas em uma consulta, ainda recorremos a uma estratégia robusta de JOIN linha por linha que funciona tanto em dados organizados em colunas quanto em linhas. Agora, quando ambas as extremidades do JOIN são armazenadas em formato colunar, usamos uma nova API do kernel para JOIN na memória, mantendo seu formato $vector. Este é outro passo importante para planos de consulta totalmente vetorizados, mesmo para as consultas mais complexas. Aqui está um exemplo de uma consulta que aproveita a nova função, fazendo um self-JOIN do conjunto de dados New York Taxi que usamos em demonstrações anteriores: SELECT COUNT(*), MAX(r1.total_amount - r2.total_amount) FROM NYTaxi.Rides r1, NYTaxi.Rides r2 WHERE r1.DOLocationID = r2.PULocationID AND r1.tpep_dropoff_datetime = r2.tpep_pickup_datetime AND r2.DOLocationID = r1.PULocationID AND r1.passenger_count > 2 AND r2.passenger_count > 2 Esta consulta procura pares de viagens com mais de 2 passageiros, onde a segunda viagem começou onde a primeira terminou, exatamente ao mesmo tempo e onde a segunda viagem levou um de volta para onde a primeira começou. Não é uma análise superútil, mas eu só tinha uma tabela real neste esquema e a chave JOIN composta tornou isso um pouco menos trivial. No plano de consulta dessa instrução, você verá trechos como Apply vector operation %VHASH (para construir a chave JOIN composta) e Read vector-join temp-file A, que indicam nosso novo marceneiro vetorizado em ação! Isso pode soar como uma pepita pequena e trivial em um plano de consulta longo, mas envolve muita engenharia inteligente internamente, e há alguns fornecedores de bancos de dados colunares de alto nível por aí que simplesmente não permitem nenhum dos isso e coloque severas restrições em seu layout de esquema, então, por favor, JUNTE-SE a nós para aproveitar isso! :-) Quando o plano de consulta lê esse arquivo temporário, você pode perceber que ainda há algum processamento linha por linha no trabalho pós-junção, o que nos leva a... O que vem a seguir? O Armazenamento Colunar ainda está marcado como "experimental" em 2022.3, mas estamos nos aproximando da prontidão de produção e da vetorização completa de ponta a ponta para consultas de várias tabelas. Isso inclui o trabalho pós-junção mencionado acima, suporte mais amplo no otimizador de consulta, carregamento ainda mais rápido de tabelas colunares e aprimoramentos adicionais no joiner, como suporte a memória compartilhada. Resumindo: agora é um ótimo momento para dar uma primeira chance a tudo isso com o conjunto de dados de taxi de Nova York (agora em IPM ou com script docker) usando o 2022.3 Community Edition, então você só precisa pressionar "Executar" quando lançarmos o 2023.1! Se você estiver interessado em obter conselhos mais personalizados sobre como aproveitar o armazenamento colunar com seus próprios dados e consultas, entre em contato comigo ou com sua equipe de contas diretamente e talvez nos encontremos no Global Summit 2023 ;-).
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Danusa Calixto · Mar. 26

2025.1 Modernizando a Experiência do Usuário em Interoperabilidade

A interface de usuário de interoperabilidade agora inclui experiências de usuário modernizadas para os aplicativos Editor DTL e Configuração da Produção que estão disponíveis para aceitação em todos os produtos de interoperabilidade. Você pode alternar entre as visualizações modernizada e padrão. Todas as outras telas de interoperabilidade permanecem na interface de usuário padrão. Observe que as alterações são limitadas a esses dois aplicativos e identificamos abaixo a funcionalidade que está disponível atualmente. Para experimentar as novas telas antes de atualizar, você pode baixar a versão 2025.1 da nossa página do kit da comunidade aqui: https://evaluation.intersystems.com/Eval/. Revise este breve tutorial sobre os aprimoramentos feitos nessas telas assistindo ao Building Integrations: A New User Experience do Learning Service! Configuração da Produção - Introdução às Tarefas de Configuração Configuração da Produção: Suportado nesta versão da Configuração de Produção: Criando/Editando/Copiando/Excluindo Hosts Parar/Iniciar Hosts Editar Configurações da Produção Parar/Iniciar Produções Integração de controle de origem: Suporte para integração de controle de origem para a funcionalidade de configuração acima está disponível. Visualização de Painel Dividido: Os usuários podem abrir o Editor de Regras e o Editor DTL diretamente na tela Configuração de Produção para visualizar e editar regras e transformações incluídas na produção em uma exibição de painel dividido. Filtros Aprimorados: uma caixa de pesquisa na parte superior permite que você pesquise e filtre em todos os componentes de negócios, incluindo várias categorias, DTLs e subtransformações. Use a barra lateral esquerda para pesquisar independentemente do painel principal para visualizar os resultados da pesquisa em hosts e categorias. Edição em massa de Categorias de Hosts: você pode adicionar uma nova categoria ou editar uma categoria existente para uma produção adicionando hosts da configuração de produção. Roteadores expansíveis: Os roteadores podem ser expandidos para visualizar todas as regras, transformações e conexões em linha. Conexões de Host Retrabalhadas: conexões diretas e indiretas agora são renderizadas quando um host comercial é selecionado, permitindo que você veja o caminho completo que uma mensagem pode tomar. Passe o mouse sobre qualquer host de saída ou entrada para diferenciar ainda mais as conexões. Mostrar Somente Hosts Conectados filtrará apenas os hosts selecionados e suas conexões. Editor DTL - Introdução às Ferramentas DTL Integração a Controle de Fontes: suporte para integração de controle de fonte está disponível. Integração com VS Code: Os usuários podem visualizar esta versão do Editor DTL no VS Code IDE. Suporte a Python embutido: O suporte ao Python Embutido se estende a esta versão do Editor DTL. Teste DTL : O utilitário de Teste de DTL está disponível nesta versão do Editor DTL. Trocar o Layout do Painel: O editor DTL suporta um layout lado a lado e de cima para baixo. Clique no botão de layout na faixa superior para experimentar isso. Desfazer/Refazer: Os usuários podem desfazer e refazer todas as ações com os botões desfazer/refazer que ainda não foram salvos no código. Parâmetro Gerar Segmentos Vazios: o parâmetro GENERATEEMPTYSEGMENTS está disponível para gerar segmentos vazios para campos ausentes. Visualização de Subtransformações: Os usuários podem visualizar as subtransformações clicando no ícone de olho para abrir o DTL da subtransformação em uma nova guia. Rolagem: Rolagem Independente: As seções esquerda e direita (origem e destino) do DTL podem ser roladas independentemente posicionando o cursor acima de uma das seções e usando a roda de rolagem ou o trackpad para mover os segmentos verticalmente. Rolagem Conjunta: as seções de origem e de destino podem ser roladas conjuntamente colocando o cursor no meio do diagrama. Preenchimento Automático de Campo: Preenchimento automático disponível para: campos 'origem', 'destino' e 'condição', bem como na Classe de origem, Tipo de documento de origem, Classe de destino, Tipo de documento de destino. Numeração Ordinal: O editor visual permite que você ative ou desative a visualização dos números ordinais e da expressão de caminho completo para cada segmento. Referências Fáceis: Quando um campo no Editor de Ações está em foco, clicar duas vezes em um segmento no Editor Gráfico insere a referência de segmento correspondente na posição atual do cursor no Editor de Ações. Sincronização: Clique em um elemento no editor visual para destacar a linha correspondente no editor de ações. 📣 CHAMADA PARA AÇÃO 📣 Se você tiver algum feedback, envie-o das seguintes formas: ✨ NOVOS Recursos em toda a interoperabilidade: Insira uma ideia no portal de ideias ou envolva-se com outras ideias no Portal de Ideias da InterSystems. Para novas ideias, adicione a tag "Interoperabilidade" em sua postagem ou vote positivamente em recursos já propostos na lista! 💻 Feedback Geral da Experiência do Usuário em todas as soluções de interoperabilidade: Por favor, comente seu feedback ou interaja com outros comentários abaixo. 🗒 Sugestões/Feedback sobre aplicativos modernizados (conforme descrito acima): Comente seu feedback ou interaja com outros comentários abaixo. Por favor, considere completar a oportunidade do Global Master para se envolver com a equipe em uma sessão de feedback guiada privada e ganhar pontos! Inscreva-se para essas sessões via Global Masters >> aqui. Se você quiser fornecer algum feedback adicional em um formato privado, envie seus pensamentos ou perguntas por e-mail para: ux@intersystems.com
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Heloisa Paiva · Abr. 3

d[IA]gnosis: Vetorizando Diagnósticos com Python Embutido e Modelos LLM

No artigo anterior, apresentamos o aplicativo d[IA]gnosis, desenvolvido para auxiliar na codificação de diagnósticos na CID-10. Neste artigo, veremos como o InterSystems IRIS for Health nos fornece as ferramentas necessárias para a geração de vetores a partir da lista de códigos da CID-10, usando um modelo de linguagem pré-treinado, seu armazenamento e a subsequente busca por similaridades em todos esses vetores gerados. Introdução Uma das principais características que surgiram com o desenvolvimento de modelos de IA é o que conhecemos como RAG (Geração Aumentada por Recuperação), que nos permite melhorar os resultados dos modelos LLM ao incorporar um contexto ao modelo. Bem, em nosso exemplo, o contexto é dado pelo conjunto de diagnósticos da CID-10 e, para usá-los, devemos primeiro vetorizá-los. Como vetorizar nossa lista de diagnósticos? SentenceTransformers e Embedded Python Para a geração de vetores, utilizamos a biblioteca Python SentenceTransformers , que facilita muito a vetorização de textos livres a partir de modelos pré-treinados. Do próprio site deles: Sentence Transformers (também conhecido como SBERT) é o módulo Python de referência para acessar, usar e treinar modelos de incorporação de texto e imagem de última geração. Pode ser usado para calcular incorporações usando modelos Sentence Transformer (início rápido) ou para calcular pontuações de similaridade usando modelos Cross-Encoder (início rápido). Isso desbloqueia uma ampla gama de aplicações, incluindo busca semântica, similaridade textual semântica, e mineração de paráfrases. Dentre todos os modelos desenvolvidos pela comunidade SentenceTransformers, encontramos o BioLORD-2023-M, um modelo pré-treinado que gerará vetores de 786 dimensões. Este modelo foi treinado usando o BioLORD, uma nova estratégia de pré-treinamento para produzir representações significativas para frases clínicas e conceitos biomédicos. As metodologias de ponta operam maximizando a similaridade na representação de nomes que se referem ao mesmo conceito e evitando o colapso por meio do aprendizado contrastivo. No entanto, como os nomes biomédicos nem sempre são autoexplicativos, às vezes resulta em representações não semânticas. O BioLORD supera esse problema fundamentando suas representações de conceitos usando definições, bem como descrições curtas derivadas de um grafo de conhecimento multirrelacional que consiste em ontologias biomédicas. Graças a essa fundamentação, nosso modelo produz representações de conceitos mais semânticas que correspondem mais de perto à estrutura hierárquica das ontologias. O BioLORD-2023 estabelece um novo estado da arte para similaridade de texto tanto em frases clínicas (MedSTS) quanto em conceitos biomédicos (EHR-Rel-B). Como você pode ver em sua definição, este modelo é pré-treinado com conceitos médicos que serão úteis ao vetorizar tanto nossos códigos CID-10 quanto texto livre. Para o nosso projeto, baixaremos este modelo para acelerar a criação de vetores: if not os.path.isdir('/shared/model/'): model = sentence_transformers.SentenceTransformer('FremyCompany/BioLORD-2023-M') model.save('/shared/model/') Uma vez em nossa equipe, podemos inserir os textos a serem vetorizados em listas para acelerar o processo. Vamos ver como vetorizamos os códigos CID-10 que registramos anteriormente em nossa classe ENCODER.Object.Codes. st = iris.sql.prepare("SELECT TOP 50 CodeId, Description FROM ENCODER_Object.Codes WHERE VectorDescription is null ORDER BY ID ASC ") resultSet = st.execute() df = resultSet.dataframe() if (df.size > 0): model = sentence_transformers.SentenceTransformer("/shared/model/") embeddings = model.encode(df['description'].tolist(), normalize_embeddings=True) df['vectordescription'] = embeddings.tolist() stmt = iris.sql.prepare("UPDATE ENCODER_Object.Codes SET VectorDescription = TO_VECTOR(?,DECIMAL) WHERE CodeId = ?") for index, row in df.iterrows(): rs = stmt.execute(str(row['vectordescription']), row['codeid']) else: flagLoop = False Como você pode ver, primeiro extraímos os códigos armazenados em nossa tabela de códigos CID-10 que ainda não vetorizamos, mas que registramos em uma etapa anterior após extraí-los do arquivo CSV, depois extraímos a lista de descrições a serem vetorizadas e, usando a biblioteca Python sentence_transformers, recuperaremos nosso modelo e geraremos os embeddings associados. Finalmente, atualizaremos o código CID-10 com a descrição vetorizada executando o UPDATE. Como você pode ver, o comando para vetorizar o resultado retornado pelo modelo é o comando SQL TO_VECTOR no IRIS. Usando-o no IRIS Ok, temos nosso código Python, então só precisamos envolvê-lo em uma classe que estende Ens.BusinessProcess e incluí-la em nossa produção, depois conectá-la ao Business Service encarregado de recuperar o arquivo CSV e pronto! Vamos dar uma olhada em como esse código ficará em nossa produção: Como você pode ver, temos nosso Business Service com o adaptador EnsLib.File.InboundAdapter, que nos permitirá coletar o arquivo de códigos e redirecioná-lo para nosso Business Process, no qual realizaremos todas as operações de vetorização e armazenamento, fornecendo-nos um conjunto de registros como o seguinte Agora nosso aplicativo estaria pronto para começar a procurar possíveis correspondências com os textos que enviamos a ele! No próximo artigo... No próximo artigo, mostraremos como o front-end do aplicativo desenvolvido em Angular 17 é integrado à nossa produção no IRIS for Health e como o IRIS recebe os textos a serem analisados, os vetoriza e busca similaridades na tabela de códigos CID-10. Não perca!
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Mikhail Khomenko · Nov. 19, 2021

Automatizando a criação do GKE em compilações do CircleCI

[Da última vez](https://community.intersystems.com/post/deploying-intersystems-iris-solution-gcp-kubernetes-cluster-gke-using-circleci), lançamos uma aplicação IRIS no Google Cloud usando seu serviço GKE. E, embora criar um cluster manualmente (ou por meio do [gcloud](https://cloud.google.com/kubernetes-engine/docs/how-to/creating-a-cluster)) seja fácil, a [abordagem de Infraestrutura como Código (IaC)](https://martinfowler.com/bliki/InfrastructureAsCode.html) moderna recomenda que a descrição do cluster Kubernetes também seja armazenada no repositório como código. Como escrever este código é determinado pela ferramenta que é usada para IaC. No caso do Google Cloud, existem várias opções, entre elas o Deployment Manager e o Terraform. As opiniões estão divididas quanto o que é melhor: se você quiser saber mais, leia este tópico no Reddit Opiniões sobre Terraform vs. Deployment Manager? e o artigo no Medium Comparando o GCP Deployment Manager e o Terraform.  Para este artigo, escolheremos o Terraform, já que ele está menos vinculado a um fornecedor específico e você pode usar seu IaC com diferentes provedores em nuvem. Suporemos que você leu o artigo anterior e já tem uma conta do Google, e que criou um projeto chamado “Desenvolvimento”, como no artigo anterior. Neste artigo, seu ID é mostrado como . Nos exemplos abaixo, altere-o para o ID de seu próprio projeto.  Lembre-se de que o Google não é gratuito, embora tenha um nível gratuito. Certifique-se de controlar suas despesas. Também presumiremos que você já bifurcou o repositório original. Chamaremos essa bifurcação (fork) de “my-objectscript-rest-docker-template” e nos referiremos ao seu diretório raiz como"" ao longo deste artigo. Todos os exemplos de código são armazenados neste repositório para simplificar a cópia e a colagem. O diagrama a seguir descreve todo o processo de implantação em uma imagem: Então, vamos instalar a versão mais recente do Terraform no momento desta postagem: $ terraform versionTerraform v0.12.17   A versão é importante aqui, pois muitos exemplos na Internet usam versões anteriores, e a 0.12 trouxe muitas mudanças. Queremos que o Terraform execute certas ações (use certas APIs) em nossa conta do GCP. Para ativar isso, crie uma conta de serviço com o nome 'terraform' e ative a API do Kubernetes Engine. Não se preocupe sobre como vamos conseguir isso — basta continuar lendo e suas perguntas serão respondidas. Vamos tentar um exemplo com o utilitário gcloud, embora também possamos usar o console web. Usaremos alguns comandos diferentes nos exemplos a seguir. Consulte os tópicos da documentação a seguir para obter mais detalhes sobre esses comandos e recursos. Como criar contas de serviço IAM no gcloud Como atribuir papéis a uma conta de serviço para recursos específicos Como criar chaves de conta de serviço IAM no gcloud Como ativar uma API no projeto do Google Cloud Agora vamos analisar o exemplo. $ gcloud init   Como trabalhamos com o gcloud no artigo anterior, não discutiremos todos os detalhes de configuração aqui. Para este exemplo, execute os seguintes comandos: $ cd $ mkdir terraform; cd terraform$ gcloud iam service-accounts create terraform --description "Terraform" --display-name "terraform"   Agora, vamos adicionar alguns papéis à conta de serviço do terraform além de “Administrador do Kubernetes Engine” (container.admin). Essas funções serão úteis para nós no futuro. $ gcloud projects add-iam-policy-binding \  --member serviceAccount:terraform@.iam.gserviceaccount.com \  --role roles/container.admin $ gcloud projects add-iam-policy-binding \  --member serviceAccount:terraform@.iam.gserviceaccount.com \  --role roles/iam.serviceAccountUser $ gcloud projects add-iam-policy-binding \  --member serviceAccount:terraform@.iam.gserviceaccount.com \  --role roles/compute.viewer $ gcloud projects add-iam-policy-binding \  --member serviceAccount:terraform@.iam.gserviceaccount.com \  --role roles/storage.admin $ gcloud iam service-accounts keys create account.json \--iam-account terraform@.iam.gserviceaccount.com   Observe que a última entrada cria o seu arquivo account.json. Certifique-se de manter este arquivo em segredo. $ gcloud projects list$ gcloud config set project $ gcloud services list --available | grep 'Kubernetes Engine'$ gcloud services enable container.googleapis.com$ gcloud services list --enabled | grep 'Kubernetes Engine'container.googleapis.com Kubernetes Engine API   A seguir, vamos descrever o cluster GKE na linguagem HCL do Terraform. Observe que usamos vários placeholders aqui; substitua-os por seus valores: Placeholder Significado Exemplo      ID do projeto do GCP   possible-symbol-254507    Armazenamento para estado/bloqueio do Terraform - deve ser único   circleci-gke-terraform-demo     Região onde os recursos serão criados   europe-west1     Zona onde os recursos serão criados   europe-west1-b   Nome do cluster GKE   dev-cluster     Nome do pool de nós de trabalho do GKE   dev-cluster-node-pool   Aqui está a configuração HCL para o cluster na prática: $ cat main.tfterraform {  required_version = "~> 0.12"  backend "gcs" {    bucket = ""    prefix = "terraform/state"    credentials = "account.json"  }} provider "google" {  credentials = file("account.json")  project = ""  region = ""} resource "google_container_cluster" "gke-cluster" {  name = ""  location = ""  remove_default_node_pool = true  # No cluster regional (localização é região, não zona)   # este é um número de nós por zona   initial_node_count = 1} resource "google_container_node_pool" "preemptible_node_pool" {  name = ""  location = ""  cluster = google_container_cluster.gke-cluster.name  # No cluster regional (localização é região, não zona)   # este é um número de nós por zona  node_count = 1   node_config {    preemptible = true    machine_type = "n1-standard-1"    oauth_scopes = [      "storage-ro",      "logging-write",      "monitoring"    ]  }}   Para garantir que o código HCL esteja no formato adequado, o Terraform fornece um comando de formatação útil que você pode usar: $ terraform fmt   O fragmento de código (snippet) mostrado acima indica que os recursos criados serão fornecidos pelo Google e os próprios recursos são google_container_cluster e google_container_node_pool, que designamos como preemptivos para economia de custos. Também optamos por criar nosso próprio pool em vez de usar o padrão. Vamos nos concentrar brevemente na seguinte configuração: terraform {  required_version = "~> 0.12"  backend "gcs" {    Bucket = ""    Prefix = "terraform/state"    credentials = "account.json"  }}   O Terraform grava tudo o que é feito no arquivo de status e usa esse arquivo para outro trabalho. Para um compartilhamento conveniente, é melhor armazenar este arquivo em algum lugar remoto. Um lugar típico é um Google Bucket. Vamos criar este bucket. Use o nome do seu bucket em vez do placeholder . Antes da criação do bucket, vamos verificar se está disponível, pois deve ser único em todo o GCP: $ gsutil acl get gs://   Boa resposta: BucketNotFoundException: 404 gs:// bucket does not exist   A resposta ocupado "Busy" significa que você deve escolher outro nome: AccessDeniedException: 403 does not have storage.buckets.get access to   Também vamos habilitar o controle de versão, como o Terraform recomenda. $ gsutil mb -l EU gs:// $ gsutil versioning get gs://gs://: Suspended $ gsutil versioning set on gs:// $ gsutil versioning get gs://gs://: Enabled   O Terraform é modular e precisa adicionar um plugin de provedor do Google para criar algo no GCP. Usamos o seguinte comando para fazer isso: $ terraform init   Vejamos o que o Terraform fará para criar um cluster do GKE: $ terraform plan -out dev-cluster.plan   A saída do comando inclui detalhes do plano. Se você não tem objeções, vamos implementar este plano: $ terraform apply dev-cluster.plan   A propósito, para excluir os recursos criados pelo Terraform, execute este comando a partir do diretório /terraform/: $ terraform destroy -auto-approve   Vamos deixar o cluster como está por um tempo e seguir em frente. Mas primeiro observe que não queremos colocar tudo no repositório, então vamos adicionar vários arquivos às exceções: $ cat /.gitignore.DS_Storeterraform/.terraform/terraform/*.planterraform/*.json   Usando Helm No artigo anterior, armazenamos os manifestos do Kubernetes como arquivos YAML no diretório /k8s/, que enviamos ao cluster usando o comando "kubectl apply".  Desta vez, tentaremos uma abordagem diferente: usando o gerenciador de pacotes Helm do Kubernetes, que foi atualizado recentemente para a versão 3. Use a versão 3 ou posterior porque a versão 2 tinha problemas de segurança do lado do Kubernetes (veja Executando o Helm na produção: melhores práticas de Segurança para mais detalhes). Primeiro, empacotaremos os manifestos Kubernetes de nosso diretório k8s/ em um pacote Helm, que é conhecido como chart. Um chart Helm instalado no Kubernetes é chamado de release. Em uma configuração mínima, um chart consistirá em vários arquivos: $ mkdir /helm; cd /helm$ tree /helm/helm/├── Chart.yaml├── templates│   ├── deployment.yaml│   ├── _helpers.tpl│   └── service.yaml└── values.yaml   Seu propósito está bem descrito no site oficial. As práticas recomendadas para criar seus próprios charts são descritas no Guia de Melhores Práticas do Chart na documentação do Helm.  Esta é a aparência do conteúdo de nossos arquivos: $ cat Chart.yamlapiVersion: v2name: iris-restversion: 0.1.0appVersion: 1.0.3description: Helm for ObjectScript-REST-Docker-template applicationsources:- https://github.com/intersystems-community/objectscript-rest-docker-template- https://github.com/intersystems-community/gke-terraform-circleci-objectscript-rest-docker-template   $ cat templates/deployment.yamlapiVersion: apps/v1kind: Deploymentmetadata:  name: {{ template "iris-rest.name" . }}  labels:    app: {{ template "iris-rest.name" . }}    chart: {{ template "iris-rest.chart" . }}    release: {{ .Release.Name }}    heritage: {{ .Release.Service }}spec:  replicas: {{ .Values.replicaCount }}  strategy:    {{- .Values.strategy | nindent 4 }}  selector:    matchLabels:      app: {{ template "iris-rest.name" . }}      release: {{ .Release.Name }}  template:    metadata:      labels:        app: {{ template "iris-rest.name" . }}        release: {{ .Release.Name }}    spec:      containers:      - image: {{ .Values.image.repository }}:{{ .Values.image.tag }}        name: {{ template "iris-rest.name" . }}        ports:        - containerPort: {{ .Values.webPort.value }}          name: {{ .Values.webPort.name }}   $ cat templates/service.yaml{{- if .Values.service.enabled }}apiVersion: v1kind: Servicemetadata:  name: {{ .Values.service.name }}  labels:    app: {{ template "iris-rest.name" . }}    chart: {{ template "iris-rest.chart" . }}    release: {{ .Release.Name }}    heritage: {{ .Release.Service }}spec:  selector:    app: {{ template "iris-rest.name" . }}    release: {{ .Release.Name }}  ports:  {{- range $key, $value := .Values.service.ports }}    - name: {{ $key }}{{ toYaml $value | indent 6 }}  {{- end }}  type: {{ .Values.service.type }}  {{- if ne .Values.service.loadBalancerIP "" }}  loadBalancerIP: {{ .Values.service.loadBalancerIP }}  {{- end }}{{- end }}   $ cat templates/_helpers.tpl{{/* vim: set filetype=mustache: */}}{{/*Expande o nome do chart.*/}} {{- define "iris-rest.name" -}}{{- default .Chart.Name .Values.nameOverride | trunc 63 | trimSuffix "-" -}}{{- end -}} {{/*Cria o nome e a versão do chart conforme usado pelo rótulo do chart.*/}}{{- define "iris-rest.chart" -}}{{- printf "%s-%s" .Chart.Name .Chart.Version | replace "+" "_" | trunc 63 | trimSuffix "-" -}}{{- end -}}   $ cat values.yamlnamespaceOverride: iris-rest replicaCount: 1 strategy: |  type: Recreate image:  repository: eu.gcr.io/iris-rest  tag: v1 webPort:  name: web  value: 52773 service:  enabled: true  name: iris-rest  type: LoadBalancer  loadBalancerIP: ""  ports:    web:      port: 52773      targetPort: 52773      protocol: TCP   Para criar os charts do Helm, instale o cliente Helm e o utilitário de linha de comando kubectl. $ helm versionversion.BuildInfo{Version:"v3.0.1", GitCommit:"7c22ef9ce89e0ebeb7125ba2ebf7d421f3e82ffa", GitTreeState:"clean", GoVersion:"go1.13.4"}   Crie um namespace chamado iris. Seria bom se isso fosse criado durante a implantação, mas até agora não é o caso. Primeiro, adicione credenciais para o cluster criado pelo Terraform ao kube-config: $ gcloud container clusters get-credentials --zone --project $ kubectl create ns iris   Confirme (sem iniciar uma implantação real) se o Helm criará o seguinte no Kubernetes: $ cd /helm$ helm upgrade iris-rest \  --install \  . \  --namespace iris \  --debug \  --dry-run   A saída — os manifestos do Kubernetes — foi omitida por causa do espaço aqui. Se tudo estiver certo, vamos implantar: $ helm upgrade iris-rest --install . --namespace iris$ helm list -n iris --allIris-rest  iris  1  2019-12-14 15:24:19.292227564  +0200  EET  deployed    iris-rest-0.1.0  1.0.3   Vemos que o Helm implantou nossa aplicação, mas como ainda não criamos a imagem Docker eu.gcr.io/iris-rest:v1, o Kubernetes não pode extraí-la (ImagePullBackOff): $ kubectl -n iris get poNAME                                           READY  STATUS                       RESTARTS  AGEiris-rest-59b748c577-6cnrt 0/1         ImagePullBackOff  0                    10m   Vamos terminar com isso por agora: $ helm delete iris-rest -n iris   O Lado do CircleCI Agora que experimentamos o Terraform e o cliente Helm, vamos colocá-los em uso durante o processo de implantação no lado do CircleCI. $ cat /.circleci/config.ymlversion: 2.1 orbs:  gcp-gcr: circleci/gcp-gcr@0.6.1 jobs:  terraform:    docker:    # A versão da imagem do Terraform deve ser a mesma de quando    # você executa o terraform antes da máquina local      - image: hashicorp/terraform:0.12.17    steps:      - checkout      - run:          name: Create Service Account key file from environment variable          working_directory: terraform          command: echo ${TF_SERVICE_ACCOUNT_KEY} > account.json      - run:          name: Show Terraform version          command: terraform version      - run:          name: Download required Terraform plugins          working_directory: terraform          command: terraform init      - run:          name: Validate Terraform configuration          working_directory: terraform          command: terraform validate      - run:          name: Create Terraform plan          working_directory: terraform          command: terraform plan -out /tmp/tf.plan      - run:          name: Run Terraform plan          working_directory: terraform          command: terraform apply /tmp/tf.plan  k8s_deploy:    docker:      - image: kiwigrid/gcloud-kubectl-helm:3.0.1-272.0.0-218    steps:      - checkout      - run:          name: Authorize gcloud on GKE          working_directory: helm          command: |            echo ${GCLOUD_SERVICE_KEY} > gcloud-service-key.json            gcloud auth activate-service-account --key-file=gcloud-service-key.json            gcloud container clusters get-credentials ${GKE_CLUSTER_NAME} --zone ${GOOGLE_COMPUTE_ZONE} --project ${GOOGLE_PROJECT_ID}      - run:          name: Wait a little until k8s worker nodes up          command: sleep 30 # It’s a place for improvement      - run:          name: Create IRIS namespace if it doesn't exist          command: kubectl get ns iris || kubectl create ns iris      - run:          name: Run Helm release deployment          working_directory: helm          command: |            helm upgrade iris-rest \              --install \              . \              --namespace iris \              --wait \              --timeout 300s \              --atomic \              --set image.repository=eu.gcr.io/${GOOGLE_PROJECT_ID}/iris-rest \              --set image.tag=${CIRCLE_SHA1}      - run:          name: Check Helm release status          command: helm list --all-namespaces --all      - run:          name: Check Kubernetes resources status          command: |            kubectl -n iris get pods            echo            kubectl -n iris get servicesworkflows:  main:    jobs:      - terraform      - gcp-gcr/build-and-push-image:          dockerfile: Dockerfile          gcloud-service-key: GCLOUD_SERVICE_KEY          google-compute-zone: GOOGLE_COMPUTE_ZONE          google-project-id: GOOGLE_PROJECT_ID          registry-url: eu.gcr.io          image: iris-rest          path: .          tag: ${CIRCLE_SHA1}      - k8s_deploy:          requires:            - terraform            - gcp-gcr/build-and-push-image   Você precisará adicionar várias variáveis de ambiente ao seu projeto no lado do CircleCI: O GCLOUD\_SERVICE\_KEY é a chave da conta de serviço CircleCI e o TF\_SERVICE\_ACCOUNT_KEY é a chave da conta de serviço Terraform. Lembre-se de que a chave da conta de serviço é todo o conteúdo do arquivo _account.json_. A seguir, vamos enviar nossas alterações para um repositório: $ cd $ git add .circleci/ helm/ terraform/ .gitignore$ git commit -m "Add Terraform and Helm"$ git push   O painel da IU do CircleCI deve mostrar que tudo está bem:     Terraform é uma ferramenta idempotente e se o cluster GKE estiver presente, o trabalho "terraform" não fará nada. Se o cluster não existir, ele será criado antes da implantação do Kubernetes.Por fim, vamos verificar a disponibilidade de IRIS: $ gcloud container clusters get-credentials --zone --project $ kubectl -n iris get svcNAME        TYPE                     CLUSTER-IP     EXTERNAL-IP   PORT(S)                     AGEIris-rest    LoadBalancer  10.23.249.42    34.76.130.11    52773:31603/TCP   53s $ curl -XPOST -H "Content-Type: application/json" -u _system:SYS 34.76.130.11:52773/person/ -d '{"Name":"John Dou"}' $ curl -XGET -u _system:SYS 34.76.130.11:52773/person/all[{"Name":"John Dou"},]   Conclusão Terraform e Helm são ferramentas DevOps padrão e devem ser perfeitamente integrados à implantação do IRIS. Eles exigem algum aprendizado, mas depois de alguma prática, eles podem realmente economizar seu tempo e esforço.
Artigo
Henry Pereira · Ago. 10, 2021

Vamos lutar contra as máquinas!

![https://media.giphy.com/media/Nxu57gIbNuYOQ/giphy.gif](https://media.giphy.com/media/Nxu57gIbNuYOQ/giphy.gif) Calma, calma, não estou incentivando uma guerra contra as máquinas no melhor estilo sci-fi para impedir ao dominação mundial do Ultron ou da Skynet. Ainda não... ainda não 🤔 Convido você para desafiarmos as máquinas através da criação de um jogo bem simples utilizando ObjectScript com Python embarcado. Tenho que dizer que fiquei super empolgado com a feature do Embedded Python no InterSystems IRIS, é incrível o leque de possibilidades que se abre para criar aplicações fantásticas. Vamos construir um jogo da velha, as regras são bem simples e acredito que todos sabem como jogar. Era o que me salvava do tédio na minha infância durante viagens longas de carro com a família, antes de crianças terem celulares ou tablets, nada como desafiar meus irmãos a jogar algumas partidas no vidro embaçado. Então apertem o cinto e vamos lá! ## Regras Como comentado, as regras são muito simples: - apenas 2 jogadores por partida - é jogado em turnos em um grid de 3x3 - o jogador humano sempre será a letra X e o computador a letra O - os jogadores só poderão colocar as letras nos espaços vazios - o primeiro que completar uma sequência de 3 letras iguais na horizontal, ou na vertical ou na diagonal, é o vencedor - quando os 9 espaços estiverem ocupados será empate e o fim da partida ![https://media4.giphy.com/media/3oriNKQe0D6uQVjcIM/giphy.gif?cid=790b761123702fb0ddd8e14b01746685cc0059bac0bc66e9&rid=giphy.gif&ct=g](https://media4.giphy.com/media/3oriNKQe0D6uQVjcIM/giphy.gif?cid=790b761123702fb0ddd8e14b01746685cc0059bac0bc66e9&rid=giphy.gif&ct=g) Todo o mecanismo e as regras escreveremos em ObjectScript, o mecanismo do jogador do computador será escrito em Python. ## Vamos colocar as mãos na massa Controlaremos o tabuleiro em uma global, sendo que cada linha estará em um nó e cada coluna em um piece. Nosso primeiro método é para iniciar o tabuleiro, para facilitar irei iniciar a global já com os nós (linhas A, B e C) e com os 3 pieces: ``` /// Iniciate a New Game ClassMethod NewGame() As %Status { Set sc = $$$OK Kill ^TicTacToe Set ^TicTacToe("A") = "^^" Set ^TicTacToe("B") = "^^" Set ^TicTacToe("C") = "^^" Return sc } ``` neste momento iremos criar o método para adicionar as letras nos espaços vazios, para isto cada jogador irá passar a localização do espaço do tabuleiro. Cada linha uma letra e coluna um número, para colocar o X no meio, por exemplo, passamos B2 e a letra X para o método. ``` ClassMethod MakeMove(move As %String, player As %String) As %Boolean { Set $Piece(^TicTacToe($Extract(move,1,1)),"^",$Extract(move,2,2)) = player } ``` Vamos validar se a coordenada passada é válida, a maneira mais simples que vejo é utilizando uma expressão regular: ``` ClassMethod CheckMoveIsValid(move As %String) As %Boolean { Set regex = ##class(%Regex.Matcher).%New("(A|B|C){1}[0-9]{1}") Set regex.Text = $ZCONVERT(move,"U") Return regex.Locate() } ``` precisamos garantir que o espaço selecionado esteja vazio ``` ClassMethod IsSpaceFree(move As %String) As %Boolean { Quit ($Piece(^TicTacToe($Extract(move,1,1)),"^",$Extract(move,2,2)) = "") } ``` Nooice! Agora vamos verificar se algum jogador venceu a partida ou se o jogo já terminou, para isto vamos criar o método CheckGameResult. Primeiro verificamos se teve algum vencedor completando pela horizontal, usaremos uma list com as linhas e um simples $Find resolve ``` Set lines = $ListBuild("A","B","C") // Check Horizontal For i = 1:1:3 { Set line = ^TicTacToe($List(lines, i)) If (($Find(line,"X^X^X")>0)||($Find(line,"O^O^O")>0)) { Return $Piece(^TicTacToe($List(lines, i)),"^", 1)_" won" } } ``` Com outro for verificamos a vertical ``` For j = 1:1:3 { If (($Piece(^TicTacToe($List(lines, 1)),"^",j)'="") && ($Piece(^TicTacToe($List(lines, 1)),"^",j)=$Piece(^TicTacToe($List(lines, 2)),"^",j)) && ($Piece(^TicTacToe($List(lines, 2)),"^",j)=$Piece(^TicTacToe($List(lines, 3)),"^",j))) { Return $Piece(^TicTacToe($List(lines, 1)),"^",j)_" won" } } ``` para verificar a diagonal: ``` If (($Piece(^TicTacToe($List(lines, 2)),"^",2)'="") && ( (($Piece(^TicTacToe($List(lines, 1)),"^",1)=$Piece(^TicTacToe($List(lines, 2)),"^",2)) && ($Piece(^TicTacToe($List(lines, 2)),"^",2)=$Piece(^TicTacToe($List(lines, 3)),"^",3)))|| (($Piece(^TicTacToe($List(lines, 1)),"^",3)=$Piece(^TicTacToe($List(lines, 2)),"^",2)) && ($Piece(^TicTacToe($List(lines, 2)),"^",2)=$Piece(^TicTacToe($List(lines, 3)),"^",1))) )) { Return ..WhoWon($Piece(^TicTacToe($List(lines, 2)),"^",2)) } ``` por último, verificamos se teve um empate ``` Set gameStatus = "" For i = 1:1:3 { For j = 1:1:3 { Set:($Piece(^TicTacToe($List(lines, i)),"^",j)="") gameStatus = "Not Done" } } Set:(gameStatus = "") gameStatus = "Draw" ``` Great! ## É hora de criarmos a máquina! Vamos criar o nosso adversário, precisamos criar um algoritmo capaz de calcular todos os movimentos disponíveis e usar uma métrica para saber qual é o melhor movimento. O ideal é utilizar um algoritmo de decisão chamado de MiniMax ([Wikipedia: MiniMax](https://en.wikipedia.org/wiki/Minimax#Minimax_algorithm_with_alternate_moves)) ![https://media3.giphy.com/media/WhTC5v5qQP4yAUvGKz/giphy.gif?cid=ecf05e47cx92yiew8vsig62tjq738xf7hfde0a2ygyfdl0xt&rid=giphy.gif&ct=g](https://media3.giphy.com/media/WhTC5v5qQP4yAUvGKz/giphy.gif?cid=ecf05e47cx92yiew8vsig62tjq738xf7hfde0a2ygyfdl0xt&rid=giphy.gif&ct=g) O algoritmo MiniMax é uma regra de decisão utilizado em teoria dos jogos, teoria de decisão e inteligência artificial. Basicamente, precisamos saber como jogar assumindo quais serão os possíveis movimentos do oponente e pegar o melhor cenário possível. Em detalhes, pegamos o cenário atual e recursivamente verificamos o resultado do movimento de cada jogador, caso o computador ganhar a partida pontuamos com +1, caso perder então pontuamos como -1 e 0 como um empate. Caso não for o final do jogo, abrimos outra árvore a partir do estado atual. Feito isto encontramos a jogada com o valor máximo para o computador e a mínima para o adversário. Veja o diagrama abaixo, existem 3 movimentos disponíveis: B2, C1 e C3. Escolhendo C1 ou C3, o oponente tem uma chance de ganhar no próximo turno, já escolhendo B2 independente do movimento do adversário ganhamos a partida. ![minimaxp](/sites/default/files/inline/images/minimaxp.png) É como ter a joia do tempo em suas mãos para encontrar a melhor linha do tempo. ![https://pa1.narvii.com/7398/463c11d54d8203aac94cda3c906c40efccf5fd77r1-460-184_hq.gif](https://pa1.narvii.com/7398/463c11d54d8203aac94cda3c906c40efccf5fd77r1-460-184_hq.gif) Convertendo para python ```python ClassMethod ComputerMove() As %String [ Language = python ] { import iris from math import inf as infinity computerLetter = "O" playerLetter = "X" def isBoardFull(board): for i in range(0, 8): if isSpaceFree(board, i): return False return True def makeMove(board, letter, move): board[move] = letter def isWinner(brd, let): # check horizontals if ((brd[0] == brd[1] == brd[2] == let) or \ (brd[3] == brd[4] == brd[5] == let) or \ (brd[6] == brd[7] == brd[8] == let)): return True # check verticals if ((brd[0] == brd[3] == brd[6] == let) or \ (brd[1] == brd[4] == brd[7] == let) or \ (brd[2] == brd[5] == brd[8] == let)): return True # check diagonals if ((brd[0] == brd[4] == brd[8] == let) or \ (brd[2] == brd[4] == brd[6] == let)): return True return False def isSpaceFree(board, move): #Retorna true se o espaco solicitado esta livre no quadro if(board[move] == ''): return True else: return False def copyGameState(board): dupeBoard = [] for i in board: dupeBoard.append(i) return dupeBoard def getBestMove(state, player): done = "Done" if isBoardFull(state) else "" if done == "Done" and isWinner(state, computerLetter): # If Computer won return 1 elif done == "Done" and isWinner(state, playerLetter): # If Human won return -1 elif done == "Done": # Draw condition return 0 # Minimax Algorithm moves = [] empty_cells = [] for i in range(0,9): if state[i] == '': empty_cells.append(i) for empty_cell in empty_cells: move = {} move['index'] = empty_cell new_state = copyGameState(state) makeMove(new_state, player, empty_cell) if player == computerLetter: result = getBestMove(new_state, playerLetter) move['score'] = result else: result = getBestMove(new_state, computerLetter) move['score'] = result moves.append(move) # Find best move best_move = None if player == computerLetter: best = -infinity for move in moves: if move['score'] > best: best = move['score'] best_move = move['index'] else: best = infinity for move in moves: if move['score'] < best: best = move['score'] best_move = move['index'] return best_move lines = ['A', 'B', 'C'] game = [] current_game_state = iris.gref("^TicTacToe") for line in lines: for cell in current_game_state[line].split("^"): game.append(cell) cellNumber = getBestMove(game, computerLetter) next_move = lines[int(cellNumber/3)]+ str(int(cellNumber%3)+1) return next_move } ``` Primeiro converto a global em um array simples, ignorando colunas e linhas deixando flat para facilitar. A cada movimento analisado chamamos o método copyGameState, que como o nome diz, copia o estado do jogo naquele momento, onde aplicamos o MinMax. O método getBestMove que será chamado recursivamente até finalizar o jogo encontrando um vencedor ou o empate. Primeiro os espaços vazios são mapeados e verificamos o resultado de cada movimento alternando entre os jogadores. Os resultados são armazenados em move['score'] para depois de verificar todas as possibilidades encontrar o melhor movimento. Espero que você tenha se divertido, é possível melhorar a inteligência utilizando algoritmos como Alpha-Beta Pruning ([Wikipedia: AlphaBeta Pruning](https://en.wikipedia.org/wiki/Alpha%E2%80%93beta_pruning)) ou redes neurais, só cuidado para não dar vida a Skynet. ![https://media4.giphy.com/media/mBpthYTk5rfbZvdtIy/giphy.gif?cid=790b761181bf3c36d85a50b84ced8ac3c6c937987b7b0516&rid=giphy.gif&ct=g](https://media4.giphy.com/media/mBpthYTk5rfbZvdtIy/giphy.gif?cid=790b761181bf3c36d85a50b84ced8ac3c6c937987b7b0516&rid=giphy.gif&ct=g) Fique livre para deixar comentários ou perguntas That's all folks Código completo: [InterSystems Iris versão 2021.1.0PYTHON](https://www.notion.so/5be7e2147955bec0f623b718cfd83a9d)
Artigo
Henrique Dias · Nov. 25, 2020

[isc-utils] Clima, câmbio, temperatura e distância num piscar de olhos

Fala galera! Tudo bem? Quando @Evgeny.Shvarov anunciou o primeiro InterSystems IRIS Programming Contest, Comecei a pensar em algumas ideias. Coloquei tudo junto nesse aplicativo e o isc-utils é sobre isso: Conversões Temperatura Distância Câmbio de Moedas Clima Conversão de Escala de Temperatura IRISAPP>write ##class(diashenrique.Utils.Temperature).CelsiusToFahrenheit(28) 82.4 IRISAPP>write ##class(diashenrique.Utils.Temperature).CelsiusToKelvin(28) 301.15 IRISAPP>write ##class(diashenrique.Utils.Temperature).FahrenheitToCelsius(82.4) 28 IRISAPP>write ##class(diashenrique.Utils.Temperature).FahrenheitToKelvin(82.4) 301.15 IRISAPP>write ##class(diashenrique.Utils.Temperature).KelvinToCelsius(301.15) 28 IRISAPP>write ##class(diashenrique.Utils.Temperature).KelvinToFahrenheit(301.15) 82.37 Conversão de Escala de Distância IRISAPP>write ##class(diashenrique.Utils.Length).KmToMiles(120) 74.58 IRISAPP>write ##class(diashenrique.Utils.Length).MilesToKm(74.58) 120 Taxa de Câmbio IRISAPP>do ##class(diashenrique.Utils.ExchangeRate).Latest(1,"USD","ALL") Date: 2020-03-18 Conversion of 1 USD GBP Pound sterling 0.843 HKD Hong Kong dollar 7.766 IDR Indonesian rupiah 15449.552 ILS Israeli shekel 3.810 DKK Danish krone 6.835 INR Indian rupee 74.205 CHF Swiss franc 0.965 MXN Mexican peso 23.963 CZK Czech koruna 24.834 SGD Singapore dollar 1.441 THB Thai baht 32.420 HRK Croatian kuna 6.945 EUR Euro 0.915 MYR Malaysian ringgit 4.371 NOK Norwegian krone 10.701 CNY Chinese yuan renminbi 7.035 BGN Bulgarian lev 1.789 PHP Philippine peso 51.620 PLN Polish zloty 4.117 ZAR South African rand 16.977 CAD Canadian dollar 1.440 ISK Icelandic krona 139.656 BRL Brazilian real 5.134 RON Romanian leu 4.431 NZD New Zealand dollar 1.713 TRY Turkish lira 6.447 JPY Japanese yen 107.719 RUB Russian rouble 79.656 KRW South Korean won 1260.106 USD US dollar 1.000 AUD Australian dollar 1.698 HUF Hungarian forint 321.365 SEK Swedish krona 10.081 Parâmetros: Quantia Moeda base. Ex.: JPY Taxas de Câmbio ALL - para todas as moedas disponíveis na API Taxas de câmbio de moedas específicas. Ex.: "BRL,AUD,CAD,RUB" Por data IRISAPP>do ##class(diashenrique.Utils.ExchangeRate).ByDate("2020-01-01",1,"USD","BRL,JPY,AUD,CAD") Date: 2020-01-01 Conversion of 1 USD JPY Japanese yen 108.545 AUD Australian dollar 1.424 CAD Canadian dollar 1.299 BRL Brazilian real 4.020 Parâmetros: Data = YYYY-MM-DD Quantia Moeda base. Ex.: BRL Taxas de Câmbio ALL - para todas as moedas disponíveis na API Taxas de câmbio de moedas específicas. Ex.: "BRL,AUD,CAD,RUB" Existe uma global ^defaultCurrency, que mantém suas opções de moedas preferidas. Sendo assim, você pode chamar o ClassMethod Latest, sem nenhum parâmetro IRISAPP>do ##class(diashenrique.Utils.ExchangeRate).Latest() Default Base Currency: Apenas informe a moeda base de sua preferência: IRISAPP>do ##class(diashenrique.Utils.ExchangeRate).Latest() Default Base Currency: USD Date: 2020-03-18 Conversion of 1 USD GBP Pound sterling 0.843 HKD Hong Kong dollar 7.766 IDR Indonesian rupiah 15449.552 ILS Israeli shekel 3.810 DKK Danish krone 6.835 INR Indian rupee 74.205 CHF Swiss franc 0.965 MXN Mexican peso 23.963 CZK Czech koruna 24.834 SGD Singapore dollar 1.441 THB Thai baht 32.420 HRK Croatian kuna 6.945 EUR Euro 0.915 MYR Malaysian ringgit 4.371 NOK Norwegian krone 10.701 CNY Chinese yuan renminbi 7.035 BGN Bulgarian lev 1.789 PHP Philippine peso 51.620 PLN Polish zloty 4.117 ZAR South African rand 16.977 CAD Canadian dollar 1.440 ISK Icelandic krona 139.656 BRL Brazilian real 5.134 RON Romanian leu 4.431 NZD New Zealand dollar 1.713 TRY Turkish lira 6.447 JPY Japanese yen 107.719 RUB Russian rouble 79.656 KRW South Korean won 1260.106 USD US dollar 1.000 AUD Australian dollar 1.698 HUF Hungarian forint 321.365 SEK Swedish krona 10.081 Clima IRISAPP>do ##class(diashenrique.Utils.Weather).GetWeather() Default City: Default Country: Default Termo Scale(C,F,K): O ClassMethod GetWeather, tem opções de preferência também. Para possibilidades padrão, temos: Cidade País Escala de Temperatura (Celsius, Fahrenheit ou Kelvin) IRISAPP>do ##class(diashenrique.Utils.Weather).GetWeather() Default City: Boston Default Country: USA Default Termo Scale(C,F,K): F City: Boston | Country: USA Temperature: 53.46 °F Real Feel: 46.02 °F Condition: Clear Mas, você pode consultar qualquer outra cidade apenas passando os parâmetros: IRISAPP>do ##class(diashenrique.Utils.Weather).GetWeather("Sao Paulo","Brazil","C") City: Sao Paulo | Country: Brazil Temperature: 27.55 °C Real Feel: 28.4 °C Condition: Rain Depois de definir seus parâmetros padrão, eles se tornam opcionais: IRISAPP>do ##class(diashenrique.Utils.Weather).GetWeather("Sao Paulo","Brazil") City: Sao Paulo | Country: Brazil Temperature: 82.17 °F Real Feel: 83.95 °F Condition: Rain
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Cristiano Silva · Jun. 7, 2023

Instalando Apache Server e HealthShare HealthConnect no Ubuntu Linux

Você já deve ter ouvido falar que, a partir das versões IRIS e HealthShare HealthConnect 2023.2, o Apache Server interno será removido da instalação padrão, então será necessário ter um servidor de aplicativos externo como Apache Server ou NGINX. Neste artigo, procederei à instalação de um HealthShare HealthConnect 2023.1 para que funcione com um servidor Apache pré-instalado. Para isso usarei uma máquina virtual na qual instalei um Ubuntu 22.04. Instalando Apache Server Como indicamos, devemos instalar previamente nosso servidor Apache e o faremos seguindo as etapas indicadas em seu próprio site. sudo apt update sudo apt install apache2 Com o servidor Apache instalado, vamos prosseguir com a instalação do HealthConnect. Instalando HealthConnect Vamos revisar o que a documentação oficial da InterSystems nos diz. Se você consultar a documentação, ela nos informa como descompactar o arquivo que baixamos do WRC. No meu caso, terei que fazer alguns ajustes, pois tenho o instalador do HealthConnect em uma pasta compartilhada com minha máquina virtual. mkdir /tmp/iriskit chmod og+rx /tmp/iriskit umask 022 gunzip -c /mnt/hgfs/shared/HealthConnect-2023.1.0.229.0-lnxubuntu2204x64.tar.gz | ( cd /tmp/iriskit ; tar xf - ) Vamos revisar o que estamos fazendo com esses comandos: Criamos o diretório onde vamos descompactar nossa fonte HealthConnect. Damos permissões de leitura e execução do diretório criado tanto ao proprietário do arquivo quanto a todos os usuários do grupo do proprietário para poder descompactar o arquivo no diretório indicado. Damos permissões de leitura, gravação e execução em todos os arquivos e diretórios que serão criados. Descompactamos o arquivo gz e acessando o caminho onde o descompactamos, descompactamos o arquivo tar. Vamos ver como ficou nosso diretório temporário. Perfeito, aqui temos o código do nosso HealthShare HealthConnect. Próximo passo, crie um usuário que será o dono da instalação do HealthConnect, vamos chamá-lo de irisusr e a partir do nosso diretório temporário executaremos o comando de instalação: sudo useradd irisusr sudo sh irisinstall Ao executar a instalação, veremos uma série de opções que teremos que configurar com os valores que desejamos. Neste caso vamos realizar uma instalação PERSONALIZADA para poder configurar o WebGateway com o servidor web Apache Continuando... Neste ponto devemos indicar que queremos configurar o Web Gateway com o Apache Web Server já implantado em nosso servidor e continuar definindo seu caminho de instalação. Configuração do Apache Server A instalação configurará automaticamente o Web Gateway para funcionar com o servidor Apache e nossa instância APACHETEST do HealthConnect. Neste exemplo, sendo Ubuntu 22.0.4, o arquivo de configuração do Apache está localizado no caminho /etc/apache2/apache2.conf , para outras distribuições Linux você pode consultar a documentação. Se abrirmos o arquivo apache2.conf e rolar até o final dele, podemos verificar as alterações introduzidas pela instalação do Web Gateway: Esta configuración está redirigiendo todas las llamadas que reciba el puerto 80 (puerto en el que Apache Server escucha por defecto) con la ruta /csp a nuestro Web Gateway, el cual a su vez enviará la llamada a nuestra instancia de HealthConnect. Por defecto el parámetro CSPFileTypes está configurada únicamente para redireccionar los archivos de tipo "csp cls zen cxw", para poder trabajar con el portal de gestión sin inconveniente lo hemos modificado para aceptar todos los tipos "*". El cambio de CSPFileTypes exige reiniciar Apache Server. Esta configuração está redirecionando todas as chamadas recebidas pela porta 80 (a porta padrão do Apache Server) com a rota /csp para nosso Web Gateway, que por sua vez enviará a chamada para nossa instância HealthConnect. Por padrão, o parâmetro CSPFileTypes é configurado apenas para redirecionar arquivos do tipo "csp cls zen cxw", para trabalhar com o portal de gerenciamento sem nenhum problema, modificaremos para aceitar todos os tipos "*". Alterar os CSPFileTypes requer uma reinicialização do Servidor Apache. Acceso ao Portal de Gerenciamento do Sistema Muito bem, temos nosso Apache escutando na porta 80, nosso Web Gateway configurado e a instância HealthConnect iniciada. Vamos testar o acesso ao Portal de Derenciamento do Sistema usando a porta 80 do Apache. No meu caso, a URL de acesso será http://192.168.31.214/csp/sys/%25CSP.Portal.Home.zen, como a porta 80 é a porta padrão, não será necessário incluí-la na URL. Aquí tenemos nuestro portal de gestión plenamente operativo. Introduzcamos el usuario y la contraseña que definimos durante la instalación y abramos la configuración del Web Gateway desde la opción System Administrator --> Configuration --> Web Gateway Management. Esta vez el usuario de acceso será CSPSystem. Recordemos que el Web Gateway está configurado para funcionar con el Apache Web Server que hemos instalado previamente. Aqui temos nosso portal de gestão totalmente operacional. Vamos inserir o nome de usuário e a senha que definimos durante a instalação e abrir a configuração do Web Gateway na opção System Administrator --> Configuration --> Web Gateway Management. Desta vez o usuário de acesso será o CSPSystem. Lembre-se de que o Web Gateway está configurado para funcionar com o Apache Web Server que instalamos anteriormente. Vamos acessar a opção Server Access para verificar a configuração da nossa instância HealthConnect no Web Gateway: Temos nossa instância. Vamos verificar como o Web Gateway gerencia as chamadas recebidas do servidor Apache abrindo a opção Application Access. Vamos ver o que ele faz com URLs começando com /csp Aí está nossa instância configurada por padrão para receber as chamadas que chegam ao nosso Servidor Apache. Já temos nossa instância do HealthShare HealthConnect configurada para funcionar com um servidor Apache externo e o Web Gateway. Se você tiver alguma dúvida ou sugestão, sinta-se à vontade para nos enviar um comentário.
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Heloisa Paiva · Abr. 1

Virtualização de grandes bancos de dados - Planejamento de capacidade de CPU VMware

Frequentemente, clientes, fornecedores ou equipes internas me pedem para explicar o planejamento de capacidade de CPU para _para grandes bancos de dados de produção_ rodando no VMware vSphere. Em resumo, existem algumas práticas recomendadas simples a seguir para dimensionar a CPU para grandes bancos de dados de produção: - Planeje um vCPU por núcleo de CPU físico. - Considere o NUMA e, idealmente, dimensione as VMs para manter a CPU e a memória locais para um nó NUMA. - Dimensione as máquinas virtuais corretamente. Adicione vCPUs apenas quando necessário. Geralmente, isso leva a algumas perguntas comuns: - Devido ao hyper-threading, o VMware me permite criar VMs com o dobro do número de CPUs físicas. Isso não dobra a capacidade? Não devo criar VMs com o máximo de CPUs possível? - O que é um nó NUMA? Devo me preocupar com o NUMA? - As VMs devem ser dimensionadas corretamente, mas como sei quando estão? Respondo a estas perguntas com exemplos abaixo. Mas também lembre-se, as melhores práticas não são imutáveis. Às vezes, você precisa fazer concessões. Por exemplo, é provável que grandes VMs de banco de dados de produção NÃO caibam em um nó NUMA e, como veremos, isso está OK. As melhores práticas são diretrizes que você terá que avaliar e validar para seus aplicativos e ambiente.~ Embora eu esteja escrevendo isso com exemplos para bancos de dados rodando em plataformas de dados InterSystems, os conceitos e regras se aplicam geralmente ao planejamento de capacidade e desempenho para qualquer VM grande (Monstro). Para melhores práticas de virtualização e mais posts sobre planejamento de desempenho e capacidade; [Uma lista de outros posts na série de Plataformas de Dados InterSystems e desempenho está aqui.](https://community.intersystems.com/post/capacity-planning-and-performance-series-index) #VMs Monstruosas Este post é principalmente sobre a implantação de _VMs Monstruosas _, às vezes chamadas de _VMs Largas_. Os requisitos de recursos de CPU de bancos de dados de alta transação significam que eles são frequentemente implantados em VMs Monstruosas. > Uma VM monstruosa é uma VM com mais CPUs virtuais ou memória do que um nó NUMA físico. # Arquitetura de CPU e NUMA A arquitetura de processador Intel atual possui arquitetura de Memória de Acesso Não Uniforme (NUMA). Por exemplo, os servidores que estou usando para executar testes para este post têm: - Dois sockets de CPU, cada um com um processador de 12 núcleos (Intel E5-2680 v3). - 256 GB de memória (16 x 16GB RDIMM) Cada processador de 12 núcleos tem sua própria memória local (128 GB de RDIMMs e cache local) e também pode acessar a memória em outros processadores no mesmo host. Os pacotes de 12 núcleos de CPU, cache de CPU e 128 GB de memória RDIMM são um nó NUMA. Para acessar a memória em outro processador, os nós NUMA são conectados por uma interconexão rápida. Processos em execução em um processador que acessam a memória RDIMM e Cache local têm menor latência do que atravessar a interconexão para acessar a memória remota em outro processador. O acesso através da interconexão aumenta a latência, então o desempenho não é uniforme. O mesmo design se aplica a servidores com mais de dois sockets. Um servidor Intel de quatro sockets tem quatro nós NUMA. O ESXi entende o NUMA físico e o agendador de CPU do ESXi é projetado para otimizar o desempenho em sistemas NUMA. Uma das maneiras pelas quais o ESXi maximiza o desempenho é criar localidade de dados em um nó NUMA físico. Em nosso exemplo, se você tiver uma VM com 12 vCPUs e menos de 128 GB de memória, o ESXi atribuirá essa VM para ser executada em um dos nós NUMA físicos. O que leva à regra; > Se possível, dimensione as VMs para manter a CPU e a memória locais em um nó NUMA. Se você precisar de uma VM Monstruosa maior que um nó NUMA, está OK, o ESXi faz um trabalho muito bom calculando e gerenciando automaticamente os requisitos. Por exemplo, o ESXi criará nós NUMA virtuais (vNUMA) que agendam de forma inteligente nos nós NUMA físicos para um desempenho ideal. A estrutura vNUMA é exposta ao sistema operacional. Por exemplo, se você tiver um servidor host com dois processadores de 12 núcleos e uma VM com 16 vCPUs, o ESXi pode usar oito núcleos físicos em cada um dos dois processadores para agendar vCPUs da VM, o sistema operacional (Linux ou Windows) verá dois nós NUMA. Também é importante dimensionar corretamente suas VMs e não alocar mais recursos do que o necessário, pois isso pode levar a recursos desperdiçados e perda de desempenho. Além de ajudar a dimensionar para NUMA, é mais eficiente e resultará em melhor desempenho ter uma VM de 12 vCPUs com alta (mas segura) utilização de CPU do que uma VM de 24 vCPUs com utilização de CPU de VM baixa ou mediana, especialmente se houver outras VMs neste host precisando ser agendadas e competindo por recursos. Isso também reforça a regra; > Dimensione as máquinas virtuais corretamente. __Nota:__ Existem diferenças entre as implementações NUMA da Intel e da AMD. A AMD tem múltiplos nós NUMA por processador. Já faz um tempo desde que vi processadores AMD em um servidor de cliente, mas se você os tiver, revise o layout NUMA como parte do seu planejamento. ## VMs Largas e Licenciamento Para o melhor agendamento NUMA, configure VMs largas; Correção Junho de 2017: Configure VMs com 1 vCPU por socket. Por exemplo, por padrão, uma VM com 24 vCPUs deve ser configurada como 24 sockets de CPU, cada um com um núcleo. >Siga as regras de melhores práticas do VMware.. Consulte [este post nos blogs do VMware para exemplos. ](https://blogs.vmware.com/performance/2017/03/virtual-machine-vcpu-and-vnuma-rightsizing-rules-of-thumb.html) O post do blog do VMware entra em detalhes, mas o autor, Mark Achtemichuk, recomenda as seguintes regras práticas: - Embora existam muitas configurações avançadas de vNUMA, apenas em casos raros elas precisam ser alteradas dos padrões. - Sempre configure a contagem de vCPU da máquina virtual para ser refletida como Núcleos por Socket, até que você exceda a contagem de núcleos físicos de um único nó NUMA físico. - Quando você precisar configurar mais vCPUs do que há núcleos físicos no nó NUMA, divida uniformemente a contagem de vCPU pelo número mínimo de nós NUMA. - Não atribua um número ímpar de vCPUs quando o tamanho da sua máquina virtual exceder um nó NUMA físico. - Não habilite o Hot Add de vCPU a menos que você esteja OK com o vNUMA sendo desabilitado. - Não crie uma VM maior que o número total de núcleos físicos do seu host.t. O licenciamento do Caché conta núcleos, então isso não é um problema, no entanto, para software ou bancos de dados diferentes do Caché, especificar que uma VM tem 24 sockets pode fazer diferença para o licenciamento de software, então você deve verificar com os fornecedores. # Hyper-threading e o agendador de CPU Hyper-threading (HT) frequentemente surge em discussões, e ouço: "hyper-threading dobra o número de núcleos de CPU". O que, obviamente, no nível físico, não pode acontecer — você tem tantos núcleos físicos quanto possui. O Hyper-threading deve ser habilitado e aumentará o desempenho do sistema. A expectativa é talvez um aumento de 20% ou mais no desempenho do aplicativo, mas a quantidade real depende do aplicativo e da carga de trabalho. Mas certamente não o dobro. Como postei no [post de melhores práticas do VMware](https://community.intersystems.com/post/intersystems-data-platforms-and-performance-%E2%80%93-part-9-cach%C3%A9-vmware-best-practice-guide), um bom ponto de partida para dimensionar _grandes VMs de banco de dados de produção_ ié assumir que o vCPU tem dedicação total de núcleo físico no servidor — basicamente ignore o hyper-threading ao planejar a capacidade. Por exemplo; > Para um servidor host de 24 núcleos, planeje um total de até 24 vCPUs para VMs de banco de dados de produção, sabendo que pode haver folga disponível. Após dedicar tempo monitorando o desempenho da aplicação, do sistema operacional e do VMware durante os horários de pico de processamento, você pode decidir se uma consolidação de VMs mais alta é possível. Na postagem de melhores práticas, eu estabeleci a regra como; > Um CPU físico (inclui hyper-threading) = Um vCPU (inclui hyper-threading). ## Por que o Hyper-threading não dobra o CPU O HT em processadores Intel Xeon é uma forma de criar dois CPUs _lógicos _ CPUsem um núcleo físico. O sistema operacional pode agendar eficientemente nos dois processadores lógicos — se um processo ou thread em um processador lógico estiver esperando, por exemplo, por E/S, os recursos do CPU físico podem ser usados pelo outro processador lógico Apenas um processador lógico pode estar progredindo em qualquer ponto no tempo, então, embora o núcleo físico seja utilizado de forma mais eficiente, _o desempenho não é dobrado_. Com o HT habilitado na BIOS do host, ao criar uma VM, você pode configurar um vCPU por processador lógico HT. Por exemplo, em um servidor de 24 núcleos físicos com HT habilitado, você pode criar uma VM com até 48 vCPUs. O agendador de CPU do ESXi otimizará o processamento executando os processos das VMs em núcleos físicos separados primeiro (enquanto ainda considera o NUMA). Eu exploro mais adiante na postagem se alocar mais vCPUs do que núcleos físicos em uma VM de banco de dados "Monster" ajuda no escalonamento. ### Co-stop e agendamento de CPU Após monitorar o desempenho do host e da aplicação, você pode decidir que algum sobrecomprometimento dos recursos de CPU do host é possível. Se esta é uma boa ideia dependerá muito das aplicações e cargas de trabalho. Uma compreensão do agendador e uma métrica chave para monitorar podem ajudá-lo a ter certeza de que você não está sobrecomprometendo os recursos do host. Às vezes ouço; para que uma VM progrida, deve haver o mesmo número de CPUs lógicos livres que vCPUs na VM. Por exemplo, uma VM de 12 vCPUs deve 'esperar' que 12 CPUs lógicos estejam 'disponíveis' antes que a execução progrida. No entanto, deve-se notar que, no ESXi após a versão 3, este não é o caso. O ESXi usa co-agendamento relaxado para CPU para melhor desempenho da aplicação. Como múltiplos threads ou processos cooperativos frequentemente se sincronizam uns com os outros, não agendá-los juntos pode aumentar a latência em suas operações. Por exemplo, um thread esperando para ser agendado por outro thread em um loop de espera ocupada (spin loop). Para melhor desempenho, o ESXi tenta agendar o máximo possível de vCPUs irmãs juntas. Mas o agendador de CPU pode agendar vCPUs de forma flexível quando há múltiplas VMs competindo por recursos de CPU em um ambiente consolidado. Se houver muita diferença de tempo, enquanto algumas vCPUs progridem e outras irmãs não (a diferença de tempo é chamada de skew), então a vCPU líder decidirá se interrompe a si mesma (co-stop). Observe que são as vCPUs que fazem co-stop (ou co-start), não a VM inteira. Isso funciona muito bem mesmo quando há algum sobrecomprometimento de recursos, no entanto, como você esperaria; muito sobrecomprometimento de recursos de CPU inevitavelmente impactará o desempenho. Mostro um exemplo de sobrecomprometimento e co-stop mais adiante no Exemplo 2. Lembre-se que não é uma corrida direta por recursos de CPU entre VMs; o trabalho do agendador de CPU do ESXi é garantir que políticas como shares de CPU, reservas e limites sejam seguidas, maximizando a utilização da CPU e garantindo justiça, throughput, responsividade e escalabilidade. Uma discussão sobre o uso de reservas e shares para priorizar cargas de trabalho de produção está além do escopo desta postagem e depende da sua aplicação e mix de cargas de trabalho. Posso revisitar isso em um momento posterior se encontrar alguma recomendação específica do Caché. Existem muitos fatores que entram em jogo com o agendador de CPU, esta seção apenas arranha a superfície. Para um mergulho profundo, consulte o white paper da VMware e outros links nas referências no final da postagem. # Exemplos Para ilustrar as diferentes configurações de vCPU, executei uma série de benchmarks usando um aplicativo de Sistema de Informação Hospitalar baseado em navegador com alta taxa de transações. Um conceito semelhante ao benchmark de banco de dados DVD Store desenvolvido pela VMware. Os scripts para o benchmark são criados com base em observações e métricas de implementações hospitalares reais e incluem fluxos de trabalho, transações e componentes de alto uso que utilizam os maiores recursos do sistema. VMs de driver em outros hosts simulam sessões web (usuários) executando scripts com dados de entrada aleatórios em taxas de transação de fluxo de trabalho definidas. Um benchmark com uma taxa de 1x é a linha de base. As taxas podem ser aumentadas e diminuídas em incrementos. Juntamente com as métricas do banco de dados e do sistema operacional, uma boa métrica para avaliar o desempenho da VM do banco de dados do benchmark é o tempo de resposta do componente (que também pode ser uma transação) medido no servidor. Um exemplo de um componente é parte de uma tela do usuário final. Um aumento no tempo de resposta do componente significa que os usuários começariam a ver uma mudança para pior no tempo de resposta do aplicativo. Um sistema de banco de dados com bom desempenho deve fornecer alto desempenho _consistente_ para os usuários finais. Nos gráficos a seguir, estou medindo em relação ao desempenho consistente do teste e uma indicação da experiência do usuário final, calculando a média do tempo de resposta dos 10 componentes de alto uso mais lentos. O tempo de resposta médio do componente deve ser inferior a um segundo, uma tela de usuário pode ser composta por um componente, ou telas complexas podem ter muitos componentes. > Lembre-se de que você sempre está dimensionando para a carga de trabalho máxima, mais um buffer para picos inesperados de atividade. Geralmente, busco uma utilização média de 80% da CPU no pico. Uma lista completa do hardware e software do benchmark está no final da postagem. ## Exemplo 1. Dimensionamento correto - VM "monstro" única por host É possível criar uma VM de banco de dados dimensionada para usar todos os núcleos físicos de um servidor host, por exemplo, uma VM de 24 vCPUs em um host de 24 núcleos físicos. Em vez de executar o servidor "bare-metal" em um espelho de banco de dados Caché para alta disponibilidade (HA) ou introduzir a complicação do clustering de failover do sistema operacional, a VM do banco de dados é incluída em um cluster vSphere para gerenciamento e HA, por exemplo, DRS e VMware HA. Tenho visto clientes seguirem o pensamento da velha guarda e dimensionarem uma VM de banco de dados primária para a capacidade esperada no final da vida útil de cinco anos do hardware, mas como sabemos acima, é melhor dimensionar corretamente; você obterá melhor desempenho e consolidação se suas VMs não forem superdimensionadas e o gerenciamento de HA será mais fácil; pense em Tetris se houver manutenção ou falha do host e a VM monstro do banco de dados tiver que migrar ou reiniciar em outro host. Se a taxa de transações for prevista para aumentar significativamente, os vCPUs podem ser adicionados antecipadamente durante a manutenção planejada. > Observação, a opção de 'adicionar a quente' (hot add) de CPU desativa o vNUMA, portanto, não a use para VMs monstro. Considere o seguinte gráfico mostrando uma série de testes no host de 24 núcleos. A taxa de transações 3x é o ponto ideal e a meta de planejamento de capacidade para este sistema de 24 núcleos. - Uma única VM está sendo executada no host. - Quatro tamanhos de VM foram usados para mostrar o desempenho em 12, 24, 36 e 48 vCPUs. - Taxas de transação (1x, 2x, 3x, 4x, 5x) foram executadas para cada tamanho de VM (se possível). - O desempenho/experiência do usuário é mostrado como o tempo de resposta do componente (barras). - Utilização média da CPU% na VM convidada (linhas). - A utilização da CPU do host atingiu 100% (linha tracejada vermelha) na taxa de 4x para todos os tamanhos de VM. ![Host com 24 Núcleos Físicos Média de porcentagem de CPU da VM de um único convidado e tempo de resposta do componente ](https://community.intersystems.com/sites/default/files/inline/images/single_guest_vm.png "Single Guest VM") Há muita coisa acontecendo neste gráfico, mas podemos nos concentrar em algumas coisas interessantes. - A VM com 24 vCPUs (laranja) escalou suavemente para a taxa de transação alvo de 3x. Com a taxa de 3x, a VM convidada está com uma média de 76% de CPU (picos foram em torno de 91%). A utilização da CPU do host não é muito maior do que a da VM convidada. O tempo de resposta do componente é praticamente plano até 3x, então os usuários estão satisfeitos. Quanto à nossa taxa de transação alvo — esta _VM está dimensionada corretamente_. Então, chega de dimensionamento correto, e quanto a aumentar as vCPUs, o que significa usar hyper threads? É possível dobrar o desempenho e a escalabilidade? A resposta curta é _Não!_ Neste caso, a resposta pode ser vista observando o tempo de resposta do componente a partir de 4x. Embora o desempenho seja "melhor" com mais núcleos lógicos (vCPUs) alocados, ele ainda não é plano e consistente como era até 3x. Os usuários relatarão tempos de resposta mais lentos em 4x, independentemente de quantas vCPUs forem alocadas. Lembre-se que em 4x o _host _ já está no limite, com 100% de utilização da CPU, conforme relatado pelo vSphere. Em contagens de vCPU mais altas, mesmo que as métricas de CPU do convidado (vmstat) estejam relatando menos de 100% de utilização, esse não é o caso para os recursos físicos. Lembre-se que o sistema operacional convidado não sabe que está virtualizado e está apenas relatando os recursos apresentados a ele. Observe também que o sistema operacional convidado não vê threads HT, todas as vCPUs são apresentadas como núcleos físicos. O ponto é que os processos do banco de dados (existem mais de 200 processos Caché na taxa de transação 3x) estão muito ocupados e fazem um uso muito eficiente dos processadores, não há muita folga para os processadores lógicos agendarem mais trabalho ou consolidarem mais VMs neste host. Por exemplo, grande parte do processamento do Caché está ocorrendo na memória, então não há muita espera por IO. Portanto, embora você possa alocar mais vCPUs do que núcleos físicos, não há muito a ganhar porque o host já está 100% utilizado. Caché é muito bom em lidar com altas cargas de trabalho. Mesmo quando o host e a VM estão com 100% de utilização da CPU, o aplicativo ainda está em execução e a taxa de transações ainda está aumentando — o escalonamento não é linear e, como podemos ver, os tempos de resposta estão ficando mais longos e a experiência do usuário sofrerá — mas o aplicativo não "cai de um penhasco" e, embora não seja um bom lugar para se estar, os usuários ainda podem trabalhar. Se você tiver um aplicativo que não é tão sensível aos tempos de resposta, é bom saber que você pode empurrar até o limite, e além, e o Caché ainda funciona com segurança. > Lembre-se de que você não deseja executar sua VM de banco de dados ou seu host com 100% de utilização da CPU. Você precisa de capacidade para picos inesperados e crescimento na VM, e o hipervisor ESXi precisa de recursos para todas as atividades de rede, armazenamento e outras que realiza. Eu sempre planejo para picos de 80% de utilização da CPU. Mesmo assim, dimensionar a vCPU apenas até o número de núcleos físicos deixa alguma folga para o hipervisor ESXi em threads lógicos, mesmo em situações extremas. >Se você estiver executando uma solução hiperconvergente (HCI), você DEVE também considerar os requisitos de CPU do HCI no nível do host. Veja minha [postagem anterior sobre HCI ](https://community.intersystems.com/post/intersystems-data-platforms-and-performance-%E2%80%93-part-8-hyper-converged-infrastructure-capacity "previous post on HCI") para mais detalhes. O dimensionamento básico da CPU de VMs implantadas em HCI é o mesmo que o de outras VMs. Lembre-se, você deve validar e testar tudo em seu próprio ambiente e com seus aplicativos. ##Exemplo 2. Recursos supercomprometidos Tenho visto sites de clientes relatando desempenho "lento" do aplicativo enquanto o sistema operacional convidado relata que há recursos de CPU de sobra. Lembre-se de que o sistema operacional convidado não sabe que está virtualizado. Infelizmente, as métricas do convidado, por exemplo, conforme relatado pelo vmstat (por exemplo, em pButtons) podem ser enganosas, você também deve obter métricas de nível de host e métricas ESXi (por exemplo `esxtop`) para realmente entender a saúde e a capacidade do sistema. Como você pode ver no gráfico acima, quando o host está relatando 100% de utilização, a VM convidada pode estar relatando uma utilização menor. A VM de 36 vCPU (vermelha) está relatando 80% de utilização média da CPU na taxa de 4x, enquanto o host está relatando 100%. Mesmo uma VM dimensionada corretamente pode ser privada de recursos, se, por exemplo, após a entrada em produção, outras VMs forem migradas para o host ou os recursos forem supercomprometidos por meio de regras DRS mal configuradas. Para mostrar as principais métricas, para esta série de testes, configurei o seguinte: - Duas VMs de banco de dados em execução no host. - - uma de 24 vCPU em execução a uma taxa de transação constante de 2x (não mostrada no gráfico). - -uma de 24 vCPU em execução a 1x, 2x, 3x (essas métricas são mostradas no gráfico). Com outro banco de dados usando recursos; na taxa de 3x, o sistema operacional convidado (RHEL 7) vmstat está relatando apenas 86% de utilização média da CPU e a fila de execução tem uma média de apenas 25. No entanto, os usuários deste sistema estarão reclamando alto, pois o tempo de resposta do componente disparou à medida que os processos são desacelerados. Como mostrado no gráfico a seguir, Co-stop e Tempo de Preparo contam a história de por que o desempenho do usuário é tão ruim. As métricas de Tempo de Preparo (`%RDY`) e CoStop (`%CoStop`) mostram que os recursos da CPU estão massivamente supercomprometidos na taxa alvo de 3x. Isso realmente não deveria ser uma surpresa, já que o _host_ está executando 2x (outra VM) _e_ a taxa de 3x desta VM de banco de dados. ![](https://community.intersystems.com/sites/default/files/inline/images/overcommit_3.png "Over-committed host") O gráfico mostra que o tempo de espera (Ready time) aumenta quando a carga total da CPU no host aumenta. > Tempo de espera (Ready time) é o tempo em que uma VM está pronta para executar, mas não pode porque os recursos da CPU não estão disponíveis. O co-stop também aumenta. Não há CPUs lógicas livres suficientes para permitir que a VM do banco de dados avance (como detalhei na seção HT acima). O resultado final é que o processamento é atrasado devido à contenção por recursos físicos da CPU. Eu vi exatamente essa situação em um site de cliente onde nossa visão de suporte de pButtons e vmstat mostrava apenas o sistema operacional virtualizado. Enquanto o vmstat reportava folga de CPU, a experiência de desempenho do usuário era terrível. A lição aqui é que só quando as métricas do ESXi e uma visão em nível de host foram disponibilizadas é que o problema real foi diagnosticado; recursos de CPU supercomprometidos causados por escassez geral de recursos de CPU do cluster e, para piorar a situação, regras DRS ruins fazendo com que VMs de banco de dados de alta transação migrassem juntas e sobrecarregassem os recursos do host. ## Exemplo 3. Recursos supercomprometidos Neste exemplo, usei uma VM de banco de dados de linha de base de 24 vCPUs executando a uma taxa de transação 3x, e depois duas VMs de banco de dados de 24 vCPUs a uma taxa de transação constante de 3x. A utilização média da CPU da linha de base (veja o Exemplo 1 acima) foi de 76% para a VM e 85% para o host. Uma única VM de banco de dados de 24 vCPUs está usando todos os 24 processadores físicos. Executar duas VMs de 24 vCPUs significa que as VMs estão competindo por recursos e estão usando todas as 48 threads de execução lógicas no servidor. ![](https://community.intersystems.com/sites/default/files/inline/images/overcommit_2vm.png "Over-committed host") Lembrando que o host não estava 100% utilizado com uma única VM, ainda podemos ver uma queda significativa no throughput e no desempenho, pois duas VMs de 24 vCPUs muito ocupadas tentam usar os 24 núcleos físicos no host (mesmo com HT). Embora o Caché seja muito eficiente ao usar os recursos de CPU disponíveis, ainda há uma queda de 16% no throughput do banco de dados por VM e, mais importante, um aumento de mais de 50% no tempo de resposta do componente (usuário). ## Resumo Meu objetivo com este post é responder às perguntas comuns. Veja a seção de referência abaixo para um mergulho mais profundo nos recursos de CPU do host e no agendador de CPU do VMware. Embora existam muitos níveis de ajustes e detalhes técnicos do ESXi para extrair a última gota de desempenho do seu sistema, as regras básicas são bastante simples. Para _grandes bancos de dados de produção_ : - Planeje um vCPU por núcleo de CPU físico. - Considere o NUMA e, idealmente, dimensione as VMs para manter a CPU e a memória locais em um nó NUMA. - Dimensione corretamente as máquinas virtuais. Adicione vCPUs somente quando necessário. Se você deseja consolidar VMs, lembre-se de que grandes bancos de dados são muito ocupados e utilizarão intensamente as CPUs (físicas e lógicas) em horários de pico. Não as superinscreva até que seu monitoramento indique que é seguro. ## Referências - [Blog da VMware - Quando Supercomprometer vCPU:pCPU para VMs Monstruosas](https://blogs.vmware.com/vsphere/2014/02/overcommit-vcpupcpu-monster-vms.html) - [Introdução à Série de Mergulho Profundo em NUMA 2016](http://frankdenneman.nl/2016/07/06/introduction-2016-numa-deep-dive-series) - [O Agendador de CPU no VMware vSphere 5.1](http://www.vmware.com/content/dam/digitalmarketing/vmware/en/pdf/techpaper/vmware-vsphere-cpu-sched-performance-white-paper.pdf) ## Testes Executei os exemplos neste post em um cluster vSphere composto por dois processadores Dell R730 conectados a um array all-flash. Durante os exemplos, não houve gargalos na rede ou no armazenamento. - Caché 2016.2.1.803.0 PowerEdge R730 - 2x Intel(R) Xeon(R) CPU E5-2680 v3 @ 2.50GHz - 16x 16GB RDIMM, 2133 MT/s, Dual Rank, x4 Data Width - SAS 12Gbps HBA External Controller - HyperThreading (HT) on PowerVault MD3420, 12G SAS, 2U-24 drive - 24x 24 960GB Solid State Drive SAS Read Intensive MLC 12Gbps 2.5in Hot-plug Drive, PX04SR - 2 Controller, 12G SAS, 2U MD34xx, 8G Cache VMware ESXi 6.0.0 build-2494585 - As VMs estão configuradas para as melhores práticas; VMXNET3, PVSCSI, etc. RHEL 7 - Páginas grandes (Large pages) A taxa de linha de base 1x teve uma média de 700.000 glorefs/segundo (acessos ao banco de dados/segundo). A taxa 5x teve uma média de mais de 3.000.000 glorefs/segundo para 24 vCPUs. Os testes foram permitidos a serem executados até que o desempenho constante fosse alcançado e, em seguida, amostras de 15 minutos foram coletadas e calculadas a média. > Estes exemplos são apenas para mostrar a teoria, você DEVE validar com sua própria aplicação!
Artigo
Danusa Calixto · Ago. 11, 2022

ECP com Docker

Olá, comunidade, Este é o terceiro artigo da série sobre a inicialização de instâncias da IRIS com Docker. Desta vez, focaremos no **E**nterprise **C**ache **P**rotocol (ECP). De maneira bastante simplificada, o ECP permite configurar algumas instâncias da IRIS como servidores de aplicação e outras como servidores de dados. As informações técnicas detalhadas podem ser encontradas na documentação oficial. O objetivo deste artigo é descrever o seguinte: * Como programar a inicialização de um servidor de dados e como programar a inicialização de um ou mais servidores de aplicação. * Como estabelecer uma conexão criptografada entre os nós com Docker. Para fazer isso, geralmente, usamos algumas das ferramentas já abordadas nos artigos anteriores sobre Web Gateway e espelhamento (*Mirror*), que descrevem instrumentos como OpenSSL, envsubst e Config-API. ## Requisitos O ECP não está disponível com a versão da Comunidade da IRIS. Portanto, é necessário o acesso à Central de Suporte (WRC) para fazer o download de uma licença de contêiner e conectar ao registro containers.intersystems.com. ## Preparando o sistema O sistema precisa compartilhar alguns arquivos locais com os contêineres. É necessário criar determinados usuários e grupos para evitar o erro "acesso negado". ```bash sudo useradd --uid 51773 --user-group irisowner sudo useradd --uid 52773 --user-group irisuser sudo groupmod --gid 51773 irisowner sudo groupmod --gid 52773 irisuser ``` Se você ainda não tem a licença "iris.key", faça o download na WRC e adicione ao diretório do início. ## Recupere o repositório de amostra Todos os arquivos necessários estão disponíveis em um repositório público, exceto a licença "iris.key", então comece por clonar: ```bash git clone https://github.com/lscalese/ecp-with-docker.git cd ecp-with-docker ``` ## Certificados SSL Para criptografar as comunicações entre os servidores de aplicação e o servidor de dados, precisamos de certificados SSL. Um script pronto para uso ("gen-certificates.sh") está disponível. No entanto, fique à vontade para modificá-lo, para a consistência das configurações do certificado com sua localização, empresa etc. Execute: ```bash sh ./gen-certificates.sh ``` Os certificados gerados estão agora no diretório "./certificates". | Arquivo | Contêiner | Descrição | | ------------------------------ | ----------------------------------------- | ------------------------------------------------------------- | | ./certificates/CA_Server.cer | Servidor de aplicação e servidor de dados | Certificado do servidor da autoridade | | ./certificates/app_server.cer | Servidor de aplicação | Certificado para a instância do servidor de aplicação da IRIS | | ./certificates/app_server.key | Servidor de aplicação | Chave privada relacionada | | ./certificates/data_server.cer | Servidor de dados | Certificado para a instância do servidor de dados da IRIS | | ./certificates/data_server.key | Servidor de dados | Chave privada relacionada | ## Construa a imagem Primeiro, faça login no registro docker da InterSystems. A imagem de base será baixada do registro durante a construção: ```bash docker login -u="YourWRCLogin" -p="YourICRToken" containers.intersystems.com ``` Se você não sabe seu token, faça login em https://containers.intersystems.com/ com a conta da WRC. Durante essa construção, adicionaremos alguns utilitários de software à imagem de base da IRIS: * **gettext-base**: permitirá substituir as variáveis do ambiente nos arquivos de configuração com o comando "envsubst". * **iputils-arping**: é necessário se quisermos espelhar o servidor de dados. * **ZPM**: gerente de pacotes ObjectScript. [Dockerfile](https://github.com/lscalese/ecp-with-docker/blob/master/Dockerfile): ``` ARG IMAGE=containers.intersystems.com/intersystems/iris:2022.2.0.281.0 # Não é necessário fazer o download da imagem do WRC. Ela será extraída do ICR no momento da construção. FROM $IMAGE USER root # Installe iputils-arping para ter um comando de arping. É necessário para configurar o IP Virtual. # Baixe a última versão do ZPM (incluso somente na edição da comunidade). RUN apt-get update && apt-get install iputils-arping gettext-base && \ rm -rf /var/lib/apt/lists/* USER ${ISC_PACKAGE_MGRUSER} WORKDIR /home/irisowner/demo RUN --mount=type=bind,src=.,dst=. \ iris start IRIS && \ iris session IRIS < iris.script && \ iris stop IRIS quietly ``` Não há nada especial neste Dockerfile, exceto a última linha. Ela configura a instância do servidor de dados da IRIS para aceitar até 3 servidores de aplicação. Atenção: essa configuração exige a reinicialização da IRIS. Atribuímos o valor deste parâmetro durante a construção para evitar a reinicialização do script depois. Inicie a construção: ```bash docker-compose build –no-cache ``` ## Arquivo de configuração Para a configuração das instâncias da IRIS (servidores de aplicação e dados), usamos o formato de arquivo SON config-api. Você verá que esses arquivos contêm variáveis de ambiente "${variable_name}". Os valores são definidos nas seções do "ambiente" do arquivo "docker-compose.yml" que veremos ainda neste documento. Essas variáveis serão substituídas logo antes do carregamento dos arquivos usando o utilitário "envsubst". ### Servidor de dados Para o servidor de dados, vamos: * Permitir o serviço ECP e definir a lista de clientes autorizados (servidores de aplicação). * Criar a configuração "SSL %ECPServer" necessária para a criptografia de comunicações. * Criar uma base de dados "myappdata". Ela será usada como uma base de dados remota dos servidores de aplicação. (data-serer.json)[https://github.com/lscalese/ecp-with-docker/blob/master/config-files/data-server.json] ```json { "Security.Services" : { "%Service_ECP" : { "Enabled" : true, "ClientSystems":"${CLIENT_SYSTEMS}", "AutheEnabled":"1024" } }, "Security.SSLConfigs": { "%ECPServer": { "CAFile": "${CA_ROOT}", "CertificateFile": "${CA_SERVER}", "Name": "%ECPServer", "PrivateKeyFile": "${CA_PRIVATE_KEY}", "Type": "1", "VerifyPeer": 3 } }, "Security.System": { "SSLECPServer":1 }, "SYS.Databases":{ "/usr/irissys/mgr/myappdata/" : {} }, "Databases":{ "myappdata" : { "Directory" : "/usr/irissys/mgr/myappdata/" } } } ``` Esse arquivo de configuração é carregado na inicialização do contêiner do servidor de dados pelo script "init_datasrv.sh". Todos os servidores de aplicação conectados ao servidor de dados precisam ser confiáveis. Esse script validará automaticamente todas as conexões dentro de 100 segundos para limitar as ações manuais no portal de administração. É claro que isso pode ser melhorado para aprimorar a segurança. ### Servidor de aplicação Para os servidores de aplicação, vamos: * Ativar o serviço ECP. * Criar a configuração do SLL "%ECPClient" necessária para a criptografia da comunicação. * Configurar as informações da conexão para o servidor de dados. * Criar a configuração da base de dados remota "myappdata". * Criar um mapeamento global "demo.*" no espaço de nome "USER" para a base de dados "myappdata". Isso permitirá o teste da operação do ECP mais tarde. [app-server.json](https://github.com/lscalese/ecp-with-docker/blob/master/config-files/app-server.json): ```json { "Security.Services" : { "%Service_ECP" : { "Enabled" : true } }, "Security.SSLConfigs": { "%ECPClient": { "CAFile": "${CA_ROOT}", "CertificateFile": "${CA_CLIENT}", "Name": "%ECPClient", "PrivateKeyFile": "${CA_PRIVATE_KEY}", "Type": "0" } }, "ECPServers" : { "${DATASERVER_NAME}" : { "Name" : "${DATASERVER_NAME}", "Address" : "${DATASERVER_IP}", "Port" : "${DATASERVER_PORT}", "SSLConfig" : "1" } }, "Databases": { "myappdata" : { "Directory" : "/usr/irissys/mgr/myappdata/", "Name" : "${REMOTE_DB_NAME}", "Server" : "${DATASERVER_NAME}" } }, "MapGlobals":{ "USER": [{ "Name" : "demo.*", "Database" : "myappdata" }] } } ``` O arquivo de configuração é carregado na inicialização de um contêiner do servidor de aplicação pelo script "[init_appsrv.sh](https://github.com/lscalese/ecp-with-docker/blob/master/init_appsrv.sh)". ## Inicializando os contêineres Agora, podemos inicializar os contêineres: * 2 servidores de aplicação. * 1 servidor de dados. Para fazer isso execute: docker-compose up –scale ecp-demo-app-server=2 Veja mais detalhes no arquivo [docker-compose](https://github.com/lscalese/ecp-with-docker/blob/master/docker-compose.yml): ``` # As variáveis são definidas no arquivo .env # para mostrar o arquivo docker-compose revolvido, execute # docker-compose config version: '3.7' services: ecp-demo-data-server: build: . image: ecp-demo container_name: ecp-demo-data-server hostname: data-server networks: app_net: environment: # Lista dos clientes ECP permitidos (servidor de aplicação). - CLIENT_SYSTEMS=ecp-with-docker_ecp-demo-app-server_1;ecp-with-docker_ecp-demo-app-server_2;ecp-with-docker_ecp-demo-app-server_3 # Path authority server certificate - CA_ROOT=/certificates/CA_Server.cer # Path to data server certificate - CA_SERVER=/certificates/data_server.cer # Path to private key of the data server certificate - CA_PRIVATE_KEY=/certificates/data_server.key # Path to Config-API file to initiliaze this IRIS instance - IRIS_CONFIGAPI_FILE=/home/irisowner/demo/data-server.json ports: - "81:52773" volumes: # Script após o início - inicialização do servidor de dados. - ./init_datasrv.sh:/home/irisowner/demo/init_datasrv.sh # Montar certificados (ver gen-certificates.sh para gerar certificados) - ./certificates/app_server.cer:/certificates/data_server.cer - ./certificates/app_server.key:/certificates/data_server.key - ./certificates/CA_Server.cer:/certificates/CA_Server.cer # Montar arquivo de configuração - ./config-files/data-server.json:/home/irisowner/demo/data-server.json # Licença da IRIS - ~/iris.key:/usr/irissys/mgr/iris.key command: -a /home/irisowner/demo/init_datasrv.sh ecp-demo-app-server: image: ecp-demo networks: app_net: environment: # Nome do host ou ID do servidor de dados. - DATASERVER_IP=data-server - DATASERVER_NAME=data-server - DATASERVER_PORT=1972 # Caminho do certificado do servidor de autoridade - CA_ROOT=/certificates/CA_Server.cer - CA_CLIENT=/certificates/app_server.cer - CA_PRIVATE_KEY=/certificates/app_server.key - IRIS_CONFIGAPI_FILE=/home/irisowner/demo/app-server.json ports: - 52773 volumes: # Após o início do script - inicialização do servidor de aplicação. - ./init_appsrv.sh:/home/irisowner/demo/init_appsrv.sh # Montar certificados - ./certificates/CA_Server.cer:/certificates/CA_Server.cer # Caminho para a chave privada do certificado do servidor de dados - ./certificates/app_server.cer:/certificates/app_server.cer # Caminho para a chave privada do certificado do servidor de dados - ./certificates/app_server.key:/certificates/app_server.key # Caminho para o arquivo Config-API inicializar a instância da IRIS - ./config-files/app-server.json:/home/irisowner/demo/app-server.json # Licença da IRIS - ~/iris.key:/usr/irissys/mgr/iris.key command: -a /home/irisowner/demo/init_appsrv.sh networks: app_net: ipam: driver: default config: # A variável APP_NET_SUBNET é definida no arquivo .env - subnet: "${APP_NET_SUBNET}" ``` ## Vamos testar! ### Acesso ao portal de administração do servidor de dados Os contêineres foram inicializados. Vamos conferir o status do servidor de dados. A porta 52773 é mapeada para a porta local 81, então você pode acessar por este endereço: [http://localhost:81/csp/sys/utilhome.csp](http://localhost:81/csp/sys/utilhome.csp) Entre com o login e a senha padrão e acesse System -> Configuration -> ECP Params. Clique em "ECP Application Servers". Se tudo estiver funcionando, você verá 2 servidores de aplicação com o status "Normal". A estrutura do nome do cliente é "nome do servidor de dados":"hostname do servidor de aplicação":"nome da instância IRIS". No nosso caso, não configuramos os hostnames do servidor de aplicação, então temos hostnames gerados. ![lista de servidores de app](https://raw.githubusercontent.com/lscalese/ecp-with-docker/master/img/app-server-list-en.png) ### Acessando o portal de administração dos servidores de aplicação Para se conectar ao portal de administração dos servidores de aplicação, primeiro, você precisa ter o número da porta. Já que usamos a opção "--scale", não conseguimos definir as portas no arquivo docker-compose. Então, precisamos recuperá-las com o comando `docker ps`: ``` docker ps -a CONTAINER ID IMAGE COMMAND CREATED STATUS PORTS NAMES a1844f38939f ecp-demo "/tini -- /iris-main…" 25 minutes ago Up 25 minutes (unhealthy) 1972/tcp, 2188/tcp, 53773/tcp, 54773/tcp, 0.0.0.0:81->52773/tcp, :::81->52773/tcp ecp-demo-data-server 4fa9623be1f8 ecp-demo "/tini -- /iris-main…" 25 minutes ago Up 25 minutes (unhealthy) 1972/tcp, 2188/tcp, 53773/tcp, 54773/tcp, 0.0.0.0:49170->52773/tcp, :::49170->52773/tcp ecp-with-docker_ecp-demo-app-server_1 ecff03aa62b6 ecp-demo "/tini -- /iris-main…" 25 minutes ago Up 25 minutes (unhealthy) 1972/tcp, 2188/tcp, 53773/tcp, 54773/tcp, 0.0.0.0:49169->52773/tcp, :::49169->52773/tcp ecp-with-docker_ecp-demo-app-server_2 ``` Neste exemplo, as portas são: * 49170 para o primeiro servidor de aplicação http://localhost:49170/csp/sys/utilhome.csp * 49169 para o segundo servidor de aplicação http://localhost:49169/csp/sys/utilhome.csp ![servidor de dados](https://raw.githubusercontent.com/lscalese/ecp-with-docker/master/img/data-server-status-en.png) ### Teste de leitura/escrita na base de dados remota Vamos realizar alguns testes de leitura/escrita no terminal. Abra um terminal IRIS no primeiro servidor de aplicação: ``` docker exec -it ecp-with-docker_ecp-demo-app-server_1 iris session iris Set ^demo.ecp=$zdt($h,3,1) _ “ write from the first application server.” ``` Agora, abra um terminal no segundo servidor de aplicação: ``` docker exec -it ecp-with-docker_ecp-demo-app-server_2 iris session iris Set ^demo.ecp(2)=$zdt($h,3,1) _ " write from the second application server." zwrite ^demo.ecp ``` Você deverá ver as respostas dos dois servidores: ``` ^demo.ecp(1)="2022-07-05 23:05:10 write from the first application server." ^demo.ecp(2)="2022-07-05 23:07:44 write from the second application server." ``` Por fim, abra um terminal IRIS no servidor de dados e realize a leitura do global demo.ecp: ``` docker exec -it ecp-demo-data-server iris session iris zwrite ^["^^/usr/irissys/mgr/myappdata/"]demo.ecp ^["^^/usr/irissys/mgr/myappdata/"]demo.ecp(1)="2022-07-05 23:05:10 write from the first application server." ^["^^/usr/irissys/mgr/myappdata/"]demo.ecp(2)="2022-07-05 23:07:44 write from the second application server." ``` Isso é tudo por hoje. Espero que tenha gostado deste artigo. Não hesite em deixar seus comentários.